Desde que foi levado para uma sala na Superintendência da Polícia Federal, no sábado pela manhã, o ex-presidente Jair Bolsonaro evitou fazer refeições com itens oferecidos pela corporação.
Em vez disso, o político optou por por um cardápio que segue recomendações médicas, com baixo teor de gordura. Bolsonaro tem se alimentado apenas com comida levada por auxiliares e familiares.
De acordo com pessoas próximas a ele, neste domingo, por exemplo, o ex-presidente recebeu pão com ovo e café com leite.
A família também tem levado itens pessoais. Ainda pela manhã, um auxiliar entregou itens de higiene como escova de dente e desodorante, que passaram por inspeção da PF. Para o almoço, aliados afirmam que a opção foi novamente por comida caseira, descrita como simples e sem gordura.
A escolha por refeições externas não é uma novidade. É comum que presos recebam alimentos trazidos por familiares, desde que a entrega siga protocolos de segurança. No sábado, no dia que chegou à Superintendência, Bolsonaro não jantou e teria alegado estar sem fome, apesar do cardápio padrão que inclui arroz, feijão, salada e uma proteína — menu que se repete no almoço dos custodiados.
A avaliação entre aliados é de que ele está calmo, conversando normalmente e sem intercorrências.
Ao longo do dia, Bolsonaro recebeu advogados e foi visitado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, após a audiência de custódia que determinou sua continuidade em detenção. A expectativa entre aliados é que a rotina siga marcada pela presença da família enquanto ele permanecer na Superintendência.
Preso preventivamente neste sábado, o ex-presidente ainda aguarda os embargos de declaração na ação penal da trama golpistas, na qual foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. A expectativa é de que o processo chegue ao seu fim nos próximos dias.



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