
Há um ano das eleições estaduais, os bastidores da política está pegando fogo. É que devido a redução de partidos, a briga fica cada vez mais acirrada e os candidatos com menor potencial de votos precisam agora redobrar a atenção na escolha da sigla que irão se filiar para concorrer a cargos proporcionais, como deputado estadual e federal.
É o caso do suplente de deputado estadual Dogim Félix, filho do prefeito de Campo Maior, que deve deixar o Progressistas, partido comandado por Ciro Nogueira, para se filiar ao MDB, partido da base governista.
A mudança é uma estratégia de seu pai para se aproximar do seu histórico rival, o PT e com isso conseguir espaço no Governo Estadual na briga com líderes petistas em Campo Maior.
Segundo projeções realizadas por analistas políticos do Sistema O Dia, para entrar na disputa por uma das vagas no MDB o candidato deverá atingir a marca de 30 a 35 mil votos o que dificultaria a vida do campomaiorense, que de acordo com analisitas teria em média 20 mil votos. Veja a projeção abaixo:
1 – Severo Eulálio – 90 mil votos
2- Anyara Aires – 70 mil votos
3- Júlio César Filho – 60 mil votos
4 – João Madison – 55 mil votos
5 – Themístocles Filho – 50 mil votos
6- Toninho de Caridade – 45 mil votos
7- Henrique Pires – 42 mil votos
8- Ana Paula– 42 mil votos
9- Dr. Hélio – 42 mil votos
10- Simone Pereira – 38 mil votos
Na faixa de 35 a 37 mil votos: Cel. Carlos Augusto, Tiago Vasconcelos, Marden Menezes. Na faixa de 30 a 35 mil votos: Bárbara do Firmino, Gracinha Mão Santa, Wilson Capote, Draga Alana. Os demais candidatos como Daniel da Mariinha, Ziza Carvalho, Vanessa Tapety e Dogim Félix estariam na faixa de 15 a 20 mil votos.
Apesar de vim de duas derrotas seguidas, de deputado estadual e de prefeito de Jatobá, o lado positivo para Dogim é que no seu principal reduto, que é Campo Maior, possivelmente não haverá concorrentes diretos, pois até o momento nenhum campomaiorense confirmou interesse em disputar a eleição para deputado estadual deixando assim o campo livre para que ele possa, quem sabe, ampliar sua votação na cidade onde obteve cerca de 7 mil votos na sua primeira disputa.
CUSTO DA ELEIÇÃO
Analistas também projetam o valor necessário para atingir a quantidade de votos suficiente para conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Piauí que seria algo em torno de R$ 20 a 30 milhões de reais, pois a eleição tem ficado cada vez mais cara em virtude do acirramento provocado pela redução dos partidos.
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