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  20:53

 Imagem ilustrativa

O município de Piripiri foi destaque no levantamento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, sobre o excesso de peso em crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. O município registrou 1.131 casos em 2024, ficando entre as três cidades piauienses com mais notificações da condição.

O estudo aponta que, no Piauí, o índice de excesso de peso nessa faixa etária passou de 18% em 2014 para 26% em 2024, um crescimento de oito pontos percentuais em dez anos. A capital Teresina lidera o ranking, mas Piripiri se destaca pela alta quantidade de registros.

Cidades com mais casos de obesidade infantil em 2024

 Teresina – 8.905 casos

Parnaíba – 1.145 casos

Piripiri – 1.131 casos

Esperantina – 856 casos

Picos – 774 casos

O levantamento mostrando as cidades do Piauí segue a tendência nacional, onde um em cada três jovens brasileiros entre 10 e 19 anos tem excesso de peso. No Brasil, são 2,6 milhões de crianças e adolescentes nessa condição, incluindo sobrepeso, obesidade e obesidade grave.

Cidades do Piauí com maior aumento percentual nos últimos dez anos

Manoel Emídio – de 10,0% (2014) para 41,0% (2024) → +31 p.p.

Novo Santo Antônio – de 2,1% (2014) para 37,6% (2024) → +25,5 p.p.

Padre Marcos – de 21,0% (2014) para 36,1% (2024) → +15,1 p.p.

Landri Sales – de 20,3% (2014) para 34,5% (2024) → +14,2 p.p.

Pajeú do Piauí – de 23,4% (2014) para 35,7% (2024) → +12,3 p.p.

Para a especialista em saúde pública Fernanda Soares, o dado acende um alerta para gestores municipais

“O Brasil enfrenta hoje um quadro preocupante e crescente de excesso de peso entre crianças e adolescentes. Esse cenário reflete mudanças nos hábitos alimentares, aumento do sedentarismo e desigualdades regionais. Além dos impactos na saúde, há também consequências econômicas e sociais, como a sobrecarga do sistema público e os custos futuros com doenças crônicas”, destacou.

Com mais de 1,1 mil casos em Piripiri, os números reforçam a necessidade de políticas públicas locais que incentivem hábitos alimentares mais saudáveis, práticas esportivas e acompanhamento multiprofissional para reduzir os riscos da obesidade infantil.

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