A Prefeitura de Campo Maior por meio da Secretaria Municipal de Saúde deu início a um conjunto de ações garantindo melhor atendimento aos 5 mil pacientes cadastrados do Centro de Atenção Psicossocial como a reforma do prédio, o levantamento do fichário,  a revisão do setor de cadastros dos usuários e o reabastecimento de medicamentos e de alimentos.

 

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Miranda disse que constantemente importantes medidas são tomadas com a equipe multiprofissional do CAPS para oferecer melhor atendimento e promover inclusão social dos pacientes.

 

“Parabenizo em primeiro lugar a equipe por fazer um trabalho direcionado de socialização, de integração com a inclusão dos pacientes. Quando falamos de uma trabalho voltado para a inclusão não nos referimos apenas ao tratamento curativo de saúde mais somamos a isto a socialização. Isto é muito importante”, avaliou o secretário.

 

Além de um espaço organizado, os pacientes contam com uma equipe com dois psiquiatras, um psicólogo, um educador físico e assistentes sociais. Marcelo Miranda destacou que estes profissionais estão voltados a desenvolver projetos que tirem alguns pacientes da dependência química da medicação. Um dos mais novos destes projetos é o “Maluco Beleza”, onde eles vão participar como apresentador de um projeto em uma emissora de rádio local. Já sendo programado.

 

 

 

“Com o esforço do prefeito Paulo Martins, e da nossa equipe do CAPS estamos trabalhando para dar melhor condição de trabalho aos profissionais e um atendimento de excelência aos pacientes. Estamos reformando o CAPS para dar a eles um ambiente limpo, humanizado, agradável, salubre e acolhedor para eles se sentirem a vontade e permanecerem mais tempo em tratamento e ficarem bem com eles e seus familiares”, explicou o secretário Miranda.

 

O Centro Psicossocial além da medicação, dos projetos, das atividades físicas, da atenção a saúde dos pacientes ainda oferece aos usuários três refeições: Uma merenda, almoço e a tarde também merenda. “Todos os esforços estão voltados para tratar estas pessoas de forma que se sintam a vontade e possam sair desta condição de dependência para uma condição de inclusão social”, enfatizou Marcelo Miranda.

 

 

A coordenadora do Centro Gleiciane Andrade Rodrigues  contou que além do tratamento ao paciente dão assistência também a família que precisa de um suporte para saber lidar com situações. “A gente orienta, temos um grupo terapêutico que é o grupo cuidador. Nestes encontros discutimos, tiramos dúvidas, vemos as dificuldades e como fazer o uso da medicação”, mostrou.

 

Segundo a coordenadora os pacientes do CAPS, cadastrados, também  inscritos no Programa do Governo Federal, o de Assistência Farmacêutica, podem pegar gratuitamente na Farmácia Principal e na São Judas Tadeu alguns medicamentos psicotrópicos quando estas substância faltam na Farmácia do CAPS. O paciente terá que levar a receita fornecida pelo médico do CAPS. Não pode ser pelos postos da atenção básica.

 

“Temos este programa. Alguns medicamentos psicotrópicos é feito a dispensação na assistência farmacêutica. Nós estamos cadastrando os usuários e no momento em que não tiver o medicamento no serviços eles estão cadastrados para receberem os medicamentos na assistência farmacêutica que exige alguns exames do paciente e o receituário. Estes são encaminhados pelos CAPS ao Programa”, orientou a coordenadora.

 

 

Fonte: Ascom