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  03:20

Justiça condena mentor de assalto a chácara em Campo Maior

Criminoso fazia parte de uma estruturada quadrilha com atuação em crimes em Campo Maior, Sigefredo Pacheco, Nossa Senhora de Nazaré, Cabeceiras e outras cidades da região

 Zé Carlos foi condenado pela Comarca de Campo Maior, mas responde a vários outros crimes

O juiz Múccio Miguel Meira, da 1º Vara da Comarca de Campo Maior, acatou recomendação do Ministério Público do Estado do Piauí e condenou José Carlos Gonçalves de Farias, 42 anos de idade, a 5 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado. Ele fazia parte de uma quadrilha de 11 pessoas com atuação na região norte do Piauí, praticando assaltos a bancos e outros delitos.

Zé Carlos ou Zé Carlos do Aroeiras, como o acusado é conhecido no mundo do crime, foi apontado pelas investigações como um dos mentores do assalto a uma Chácara na localidade Extrema, na PI-114, que liga Campo Maior a Cabeceiras, crime ocorrido em 17/08/2015.

O CRIME DA CHÁCARA EM CAMPO MAIOR

Quatro homens participaram diretamente do assalto à chácara de um empresário de Campo Maior: Carlos Lima Araújo (Carlinho e/ou Carlim), Abimael Pereira da Silva (Labimael) e José Francisco Barbosa dos Santos Filhos foram presos na sequência do crime. Antônio José Meneses do Nascimento, vulgo Toin, também conhecido como Ferrugem ou Negão, também participou do crime e foi indiciado.

Carlinhos, Abimael e José Francisco Barbosa dos Santos Filhos foram presos em flagrante

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PARTICIPAÇAO E CONDENAÇÃO DE ZÉ CARLOS

Zé Carlos do Aroeiras foi apontado como um dos mentores do assalto à chácara, crime pelo qual foi condenado na Comarca de Campo Maior, e outros crimes na região. Interceptações telefônicas apontam ele em combinações e acordos para a prática de assaltos. Apesar de não ter participado na linha de frente no assalto à chácara em Campo Maior, Zé Carlos tinha papel na organização criminoso como executor dos assaltos, de estar na linha de frente das ações, sendo auxiliado ou orientando outros membros, por meio de orientações sobre as rotas das vítimas e auxílios. “Os áudios fazem concluir que o acusado participou ativamente da organização, com constante contato com integrantes do grupo” descreveu o juiz na sentença.

O acusado está preso desde 6 de junho de 2017, Ou seja, há aproximadamente 07 meses e deve ser mantido preso, segundo o juiz.

Zé Carlos foi preso em 06/06/2017 na Comunidade Aroeira, zona rural de Matias Olípio. Ele estava foragido da justiça

“Os fatos concretamente foram graves, demonstrando a audácia e a periculosidade do acusado. A organização da qual o acusado fazia parte cometeu vários roubos na região, mediante o uso de armas de fogo. Assevero ainda que o acusado já foi condenado pelo delito de lesão corporal, na Comarca de Matias Olímpio, com o devido trânsito em julgado e quando do cumprimento da pena no regime aberto, estava a cometer o delito ora analisado. Deve ser registrado que o acusado ainda responde a outros processos criminais nas comarcas de Matias Olímpio e de Porto, inclusive com outra condenação sem trânsito em julgado. Vislumbro ainda que, mesmo cumprindo pena no regime aberto e sendo investigado pela participação numa organização criminosa, o acusado fugiu, passando mais de um ano foragido. Assim sendo, além da periculosidade e da personalidade voltada para o crime, o acusado demonstrou ausência de reverência às decisões judiciais. Pelo exposto, para a garantia da ordem pública e para garantir a aplicação da lei penal, não concedo ao acusado o direito de recorrer. Expeça-se a guia de execução provisória” descreveu Múccio na sentença. 

A QUADRILHA

Segundo o órgão acusador, assim se compunha a organização criminosa: os planejadores dos crimes: Francisco das Chagas Silva Freire (Neném); José Carlos Gonçalves de Farias (Zé Carlos ou Zé Carlos do Aroeiras) e Francisco Martlônio Ribeiro Sousa (Mardone); os executores dos crimes: Carlos Lima Araújo (Cadinho e/o Carlim); Abimael Pereira da Silva (Labimael); Antônio José Meneses do Nascimento, vulgo Toin, também conhecido como Ferrugem ou Negão; Francisco das Chagas Silva Freire (Neném) (planeja e executa); Antônio Marcos da Silva Nascimento (Pote) e Antônio Marcos de Lima Peixoto (Ceará) ou Antônio Marcos de Lima (nome falso) também conhecido como Marcos de Eduardo e os informantes Remédio Santos Oliveira (Remédio); Francisco Gilvan Rego dos Santos (Gilvan) e Maria da Conceição Silva Cunha.

Além do assalto à chácara em Campo Maior, a quadrilha praticou, ou planejou, assaltos em Castelo do Piauí, Sigefredo Pacheco, Nossa Senhora de Nazaré e Cabeceiras do Piauí, na região de Campo Maior, além de bancos ou correios dos municípios de Porto (PI), Nossa Senhora dos Remédios (PI), Palmeirais, Milton Brandão, Domingos Mourão, Elesbão Veloso e agências também do Maranhão.

MANDADO DE PRISÃO E MORTE EM CAMPO LARGO DO PIAUÍ EM 2016

Leonardo Lopes morreu em troca de tiros com a polícia. Ele respondia por mais sete crimes, dois deles por estupro. Um dos crimes foi o assassinato do filho do Desembargador José James no no de 2006. James Segundo foi atingindo com um tiro na cabeça quando Leonardo roubou seu veículo.

Em 23/02/2016, a polícia de Campo Maior cumpria mandados de prisão preventiva contra membros da quadrilha em Campo Largo do Piauí. O grupo recebeu a polícia a bala e um dos integrantes, Leonardo Lopes do Santos, faleceu em virtude da troca e tiros com a polícia. Na ação, a polícia prendeu (fotos abixo) Antonio Marcos de Lima Peixoto, vulgo Ceará, Francisco Gilvan Rêgo dos Santos, Maria da Conceição Silva Cunha e Remédios Santos Oliveira. O bando se preparava para assaltar um comércio e um caminhão da cervejaria Brahma naquela cidade. O os mandados eram por assaltado do grupo a uma cervejaria em Campo Maior em 11/02/2016.

 

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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