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  22:13

Morais comete erro primário de português em decisão sobre Bolsonaro e vira piada

 Foto: STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cometeu um erro gramatical básico, primário, em uma decisão relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao se manifestar sobre possível descumprimento de medidas cautelares por parte de Bolsonaro, Moraes escreveu que “a Justiça é cega mais (sic) não é tola”, trocando “mas” por “mais”, uma falha que pode parecer comum, porém grave, especialmente em um documento jurídico da mais alta corte de um país e mais ainda vindo de um ministro bastante em evidência nos últimos anos.

A gafe linguística chama atenção por partir de um dos ministros mais influentes da Suprema Corte e responsável por decisões emblemáticas. O equívoco foi corrigido posteriormente pelo STF, que reenviou a versão revisada da decisão, mas já era tarde para o ministro virar piada no Brasil e no mundo.

QUANDO USAR MAS OU MAIS
O erro cometido pelo ministro envolveu o uso incorreto de dois termos de escrita e significado distintos:

“Mas”: conjunção adversativa, usada para indicar oposição ou contraste. Exemplo: A Justiça é cega, mas não é tola.

“Mais”: advérbio de intensidade ou quantidade, equivalente a “em maior grau”. Exemplo: Ela é mais justa do que severa.

No trecho usado por Moraes, o correto seria “mas”, já que ele introduzia uma ideia contrária à imagem tradicional da Justiça como imparcial e equitativa.

O episódio gerou repercussão nas redes sociais, com críticas ao descuido gramatical em um documento oficial. Para alguns observadores, o erro minou a força retórica da frase, que pretendia demonstrar firmeza judicial, mas acabou chamando atenção pela falha.

 

Com informações do Terra

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