
A inevitável aplicabilidade da internet no cotidiano mundial no século XXI trouxe à população uma série de possibilidades que, por sua vez, podem melhorar o cotidiano, o desenvolvimento científico e social e mesmo assuntos relacionados à saúde. Em contrapartida, a gama de estratégias criminosas que visam prejudicar as pessoas teve seu crescimento igualmente vertiginoso.
Em decorrência de uma atitude criminosa na internet, o Dr. Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos de Teresina/PI, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática-D.R.C.I. iniciou há cerca de alguns meses atrás uma investigação acerca da prática de um estupro virtual.
Dr. Luiz Moura, Juiz titular da Central Inquérito
A fim de facilitar a identificação do acusado, foi solicitada à rede social Facebook que fornecesse dados acerca do usuário do computado no qual os crimes estavam sendo cometidos, o que foi atendido prontamente pela equipe responsável e após a identificação do acusado, sua prisão foi decretada.
Esta conduta criminosa é conhecida por sextorsão, o que remete a algum tipo de exploração sexual que se dá pelo constrangimento de uma pessoa à prática sexual ou pornografia, em troca de preservação ou sigilo de imagem ou vídeo da vítima em nudez total ou parcial.
A decisão, até então inédita no país, serve para demonstrar que mesmo na internet os criminosos podem ser julgados por seus crimes e que a mesma não é “Terra de ninguém”, como assim relatam alguns usuários da rede.
Com informações do portal Pauta Judicial
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