O Tribunal do Júri julgou nesta sexta-feira (07) o réu Antônio Januário Conceição, conhecido como Toin do Galo, que teria tentado matar a sua ex-companheira identificada como Marlene Alves com duas facadas em julho de 2023 no Bairro Cariri em Campo Maior.
O Ministério Público representado pelo promotor Marcondes Pereira apresentou um vídeo que mostra o momento que o réu chegou para cometer o delito e sustentou que ele agiu com intenção de matar a vítima simplesmente por não aceitar o fim do relacionamento. A vítima teria conseguido chamar vizinhos que impediram a consumação.
O defensor público Roosevelt Furtado não negou a autoria e também não defendeu a absolvição do réu, no entanto sustentou que Antônio Januário agiu sob forte emoção por ciúmes de Marlene que já estaria namorando outra pessoa há pouco mais de dois meses da separação.
Dr. Roosevelt Furtado também disse que ele teria desistido voluntariamente de cometer o homicídio, pois mesmo tendo oportunidade cessou as perfurações na segunda facada o que permitiu a vítima ainda estar viva. Diante disso, pediu aos jurados para desqualificar o crime de tentativa de homicídio para lesão corporal grave.
Após ampla exposição e debates, o júri votou entendendo que de fato houve tentativa de homicídio e que não houve desistência voluntária por parte do réu, pois só não consumou o crime por circunstâncias alheias à sua vontade.
Durante a dosimetria da pena a presidente do conselho de sentença, Juíza Ana Carolina Pimentel fixou a condenação em 10 anos e três meses de reclusão em regime fechado além de pagamento de indenização de R$ 6 mil reais à vítima e das custas processuais. O réu está preso desde o ocorrido o que deve ser abatido na sua condenação.






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