Teresina terá R$ 3,6 bilhões em investimentos para expandir o metrô e a rede de transporte público da capital até 2054, anunciaram o Ministério das Cidades e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na quarta-feira (29).
O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), feito por ambos os órgãos, definiu projetos como a ampliação da Linha 1 do Metrô de Teresina, que deve ligar a Zona Sudeste da capital até a cidade vizinha de Timon, no Maranhão.
A expansão da rede projetada pelo estudo inclui 2 km no metrô e 29 km de veículos leves sobre trilhos (VLT) e ônibus de trânsito rápido (BRT) — a escolha da tecnologia será feita em etapas seguintes após estudos detalhados da modelagem dos projetos.
Segundo o Ministério das Cidades e o BNDES, a implantação dos projetos previstos no ENMU vai reduzir o tempo médio de deslocamentos em Teresina, com um impacto estimado em R$ 1,2 bilhão.
Além disso, os órgãos pretendem diminuir cerca de 90 mortes em acidentes de trânsito até 2054 e evitar a emissão de 27,5 mil toneladas de gás carbônico (CO²) por ano. Outro benefício é a redução do custo operacional por viagem, calculada em 16%.
“Investir em transporte coletivo limpo é investir nas cidades e nas pessoas, para que os centros urbanos se tornem mais resilientes, com menos poluição e deslocamentos mais rápidos e seguros”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
O ENMU definiu 187 projetos para ampliar as redes de transporte público nas 21 maiores regiões metropolitanas do país. Ao todo, são estimados investimentos de R$ 430 bilhões, divididos da seguinte forma:
R$ 230 bilhões em metrôs;
R$ 31 bilhões em trens;
Até R$ 105 bilhões em veículos leves sobre trilhos (VLT);
Até R$ 80 bilhões em ônibus de trânsito rápido (BRT);
R$ 3,4 bilhões em corredores exclusivos de ônibus.





Comentários (0)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Comentar