Um caminhoneiro de 78 anos envolvido no acidente que matou o médico anestesista Caio Barros, de 35 anos vai responder por homicídio culposo, segundo investigação da Polícia Rodoviária Federal. A colisão aconteceu no sábado (27), na BR-343, em Campo Maior.

Segundo a PRF, o acidente envolveu três veículos, a motocicleta de Caio e dois caminhes. O órgão informou que a colisão teria sido causada por uma “manobra precipitada” de um dos caminhoneiros. 

Pouco tempo depois do acidente, um rodotrem foi abordado pela PRF na cidade de Cocal de Telha, suspeito de envolvimento no acidente e que havia se evadido do local.

O veículo apresentava danos compatíveis com a colisão, conforme os policiais que atenderam a ocorrência. O teste do bafômetro dele deu negativo.

O caminhoneiro relatou ter ouvido o impacto, mas achou que havia colidido com outro veículo e continuou a viagem. O teste de alcoolemia do mesmo, deu negativo, mas diante das evidências ele foi levado à Delegacia de Campo Maior.

Além de homicídio culposo, o motorista vai responder por fuga do local do acidente e omissão de socorro. O caminhão foi apreendido pela Polícia Civil para investigação.

O médico estava em Campo Maior com um grupo de motociclistas. Nas redes sociais, colegas compartilharam imagens do passeio feitas antes do acidente.

Natural de Parnaíba, no litoral do Piauí, o médico era sócio de uma academia na cidade, mas residia em Teresina, onde trabalhava em um hospital.