
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), aumentou a farra da canetada a favor da corrupção no Brasil e anulou, nesta sexta-feira (15), todos os atos da Operação Lava Jato contra o réu confesso, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
A decisão foi tomada a partir de um pedido da defesa do ex-tesoureiro, que aproveitou o momento precário do judiciário brasileiro, se baseou em outras alegações parecidas, de houve conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato, o que teria violado garantias constitucionais como imparcialidade e legalidade, e ganhou a benção do judiciário para o seu cliente.
Além de Vaccari, Toffoli já deu canetada a favor do pedido de outros medalhões réus confessos como Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht.
Outros casos de anulação de atos da Lava Jato
José Dirceu: O ex-ministro da Casa Civil teve suas condenações na Lava Jato anuladas pelo STF. O ministro Gilmar Mendes reconheceu a parcialidade nas decisões que o condenaram, resultando na anulação dos atos processuais.
Eduardo Cunha: O ex-presidente da Câmara dos Deputados também teve uma de suas condenações da Lava Jato anulada. O STF entendeu que o processo deveria ter tramitado na Justiça Eleitoral, e não na Justiça Federal de Curitiba.
Luiz Inácio Lula da Silva: Em 8 de março de 2021, o STF anulou todas as condenações de Lula relacionadas à Lava Jato, reconhecendo que os processos não deveriam ter tramitado na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Marcelo Odebrecht: Em 21 de maio de 2024, o ministro Dias Toffoli anulou todos os atos processuais da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, exceto a delação premiada, devido a irregularidades nas provas apresentadas.
Léo Pinheiro: Em 5 de fevereiro de 2025, a Segunda Turma do STF manteve a decisão de Toffoli que anulou as condenações de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, no âmbito da Lava Jato.
Antonio Palocci: Em 15 de agosto de 2025, a Segunda Turma do STF, por maioria de votos, anulou as condenações de Antonio Palocci na Lava Jato, estendendo-lhe os efeitos de decisões anteriores que reconheceram a parcialidade na condução da operação.
Alberto Youssef: Em 15 de julho de 2025, Toffoli anulou todos os atos da Lava Jato contra o doleiro Alberto Youssef, mantendo sua colaboração premiada, devido a irregularidades processuais.
João Cláudio Genu: Em 25 de abril de 2017, a Segunda Turma do STF concedeu habeas corpus a João Cláudio Genu, ex-tesoureiro do PP, anulando sua condenação na Lava Jato.
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