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  08:19

Após um ano, "Voa Brasil" vende só 1,5% das passagens previstas pelo governo federal

  Foto: Izinaldo Barreto

O programa Voa Brasil vendeu apenas 1,5% do total de passagens ofertadas em seu primeiro ano de vigência. Cerca de 45 mil reservas de passagens de um total de três milhões de bilhetes disponíveis foram compradas pelo Voa Brasil de julho de 2024 até julho deste ano.

O objetivo do programa é estimular a inclusão no mercado doméstico de pessoas que não costumam viajar de avião com passagens de até R$ 200. A ideia é utilizar assentos ociosos em voos com baixa ocupação para vender a preços mais baratos.

Estão elegíveis aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses. Não há restrição de renda.

Segundo o ministério, os três destinos mais procurados pelos aposentados foram:

  • São Paulo (SP) - 12.771 emissões;
  • Rio de Janeiro (RJ) - 3.673; e
  • Recife (RJ) - 3.509.

Os dados foram compilados até a última quinta-feira (24) e abrangem todo o primeiro ano do programa.

Outros destinos visitados pelos beneficiários do programa foram Fortaleza (CE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Belo Horizonte (MG) e Natal (RN).

Em relação às regiões do país, Sudeste e Nordeste concentram a maior parte das reservas efetuadas, com 43% e 40% respectivamente. Ao todo, os aposentados usaram 510 trechos diferentes.

Os mais movimentados foram entre a capital paulista e as capitais nordestinas, como Recife, Salvador, Maceió, Fortaleza e João Pessoa.

Há também trechos de longa distância, como Porto Alegre/Recife ou São Paulo/Fernando de Noronha, e trechos curtos, como a Ponte Aérea Rio/São Paulo ou dentro do mesmo estado, como Salvador/Porto Seguro.

O lançamento do Voa Brasil
O Voa Brasil foi anunciado em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB). Mas o político deixou a pasta sem lançar o programa.

Seu substituto na pasta, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos), assumiu o ministério em setembro do mesmo ano e, três meses depois, disse que a iniciativa só sairia do papel em 2024.

O programa não gera gastos para o orçamento federal. O Executivo costurou com as companhias áreas um acordo para que ofereçam os bilhetes a esse preço para quem não viajou nos últimos 12 meses. O argumento do governo é que essas pessoas vão ocupar vagas ociosas nos aviões.

Fonte: G1

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