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  13:32

Adolescente é obrigado a ajoelhar na brasa, tem as mãos amarradas com arame farpado e morto por causa de celular

O adolescente Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, foi agredido de maneira violenta e torturado de forma cruel antes de ser morto por motivos torpe, meio cruel (asfixia e tortura) e recurso que dificultou a defesa da vítima por causa de um celular, segundo define o Ministério Público. A vítima teve o corpo jogado em um rio na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. 

O INÍCIO DO CRIME

O adolescente encontrou um celular em um depósito de bebidas próximo da casa onde vivia com a família em Pontal-SP. O aparelho era de João Guilherme Moreira, de 27, vulgo Guizão (foto abaixo). 

De acordo com a denúncia do Ministério Público à Justiça, logo após Alex chegar em casa, João Guilherme, dono do celular, voltou ao depósito procurando pelo aparelho e foi informado por uma funcionária de que Alex tinha levado. Esta mulher ainda avisou João Guilherme onde Alex vivia e o levou até o local.

Ainda de acordo com a denúncia, ao ser abordado, o adolescente entregou o aparelho imediatamente, mas foi obrigado a entrar no carro de João Guilherme e foi levado até um galpão, onde um cunhado de João Guilherme e mais dois comparsas aguardavam.

Caminhonete usada para transportar Alex até o galpão 

Alex foi levado de casa na madrugada do dia 1 de julho e seu corpo encontrado na manhã do dia 7. Para o Ministério Público. Além de Guizão, Uanderson dos Santos Dias, de 19 anos, Alex Sander Benedito Ferreira, de 23, e Jean Carlos Nadoly, de 28, cometeram o crime.

Os quatro foram presos e denunciados à Justiça e devem responder por homicídio triplamente qualificado. Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 2 de julho.

A mulher também foi denunciada pelo Ministério Público, mas, por colaborar com a investigação e manter o paradeiro informado nos autos, o MP optou por aplicar apenas medidas cautelares.

JOELHO NA BRASA, MÃOS AMARRADAS COM ARAME FARPADO
No galpão, Alex foi agredido nas regiões das pernas, da cabeça e da barriga com socos, chutes e pedaços de madeira. Um objeto semelhante a um chicote também foi usado para golpear a cabeça do adolescente.

Durante as agressões, a funcionária do depósito, que estava junto com os quatro homens, chegou a afirmar que Alex tinha furtado a bicicleta de uma conhecida dela, o que fez com que aumentassem a violência.

Ainda de acordo com as investigações do MP, João Guilherme mandou Alex se ajoelhar em brasas de uma fogueira que tinha no local e amarrou as mãos da vítima com uma corda.

A denúncia também aponta que, na sequência, a corda foi enrolada no corpo de Alex e amarrada a um pedaço de madeira.

João Guilherme então levou a funcionária do depósito embora e ordenou que os outros três homens vigiassem Alex. Quando ele retornou ao local, desta vez sem a mulher, as agressões foram retomadas e os quatro utilizaram arame farpado para amarrar Alex.

Eles também colocaram um saco plástico na cabeça do adolescente e tijolos no corpo, em uma tentativa de ocultação.

Ainda segundo a denúncia, Alex estava desacordado quando foi colocado na caçamba da caminhonete de João Guilherme. Em seguida, o corpo dele foi jogado no Rio Pardo.

Por seis dias, Alex foi considerado desaparecido e a polícia fez buscas pela região atrás do adolescente.

Em depoimento, João Guilherme, Alex Sander, Jean e Uanderson confessaram as torturas, mas negaram que tinham matado o jovem. O corpo de Alex foi encontrado uma semana depois do crime.

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