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  19:42

The New York Times elege a Serra da Capivara como opção de viagem para 2022

Região é conhecida pelos achados arqueológicos que revolucionaram os conhecimentos sobre a chegada do homem nas américas, além, claro, da beleza natural de tirar o fôlego.

 

O Parque Nacional da Serra da Capivara, no Sul do Piauí, é o único destino brasileiro na lista dos 52 lugares para se viajar pelo mundo em 2022 feita pelos editores do jornal norte-americano “The New York Times”, um dos mais influentes do mundo. A publicação destacou as descobertas arqueológicas feitas na região, os museus e a beleza natural do bioma da região, a caatinga.

Região é conhecida pelos achados arqueológicos que revolucionaram os conhecimentos sobre a chegada do homem nas américas, além, claro, da beleza natural de tirar o fôlego.

“Claro, são as dramáticas mesas e cânions da caatinga do nordeste do Brasil, ou terras arbustivas de cactos, que primeiro chamam a atenção. Mas o que distingue este Parque Nacional de inúmeras outras paisagens brasileiras de tirar o fôlego são os restos arqueológicos e artísticos de humanos antigos que muitos pesquisadores acreditam ter chegado há mais de 20.000 anos”, diz a publicação.

O jornal chama atenção ainda para a recém-inaugurada escada, com 60 metros e 114 degraus, que permite ao visitante uma visão panorâmica do alto da Chapada Boqueirão Borges, que faz parte do circuito da Pedra Furada.

Parque Nacional

O Parque Nacional da Serra da Capivara é o maior parque de pinturas rupestres do mundo. Ele foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Considerado um dos cenários mais fascinantes, o Parque Nacional atrai visitantes de todo o Brasil e também do exterior pela sua formação: cânions gigantescos que chegam aos 200 metros de altura, além de belíssimos platôs.

Com 130 mil hectares e mais de 1.200 sítios com arte rupestre, pinturas que foram feitas em rochas e paredes de cavernas há milhares de anos, atrai cientistas e turistas de todo o mundo.

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Os trabalhos realizados no parque pela equipe da arqueóloga Niède Guidon, presidente da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), foram fundamentais para comprovar que os primeiros homens a chegarem na América datam de cerca de 100 mil anos.

No parque é possível encontrar registros rupestres pré-históricos, especialmente as pinturas gravadas nas rochas com cenas de caça, sexo, guerra e outros aspectos da vida cotidiana.

O local ainda tem cânions gigantescos que chegam aos 200 metros de altura, além de belíssimos platôs. Os paredões são resultados da movimentação das placas tectônicas da Terra há cerca de 200 milhões de anos.

Pinturas Rupestres

Além dos museus, há ainda o tradicional passeio pelos paredões onde estão preservadas centenas de desenhos e pinturas feitas pelos povos pré-históricos.

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os vestígios se espalham de Norte à Sul do estado, cobrindo uma área de 70 cidades.

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Rico em arte rupestre, o Piauí tem um dos mais importantes vestígios que ajudam a recontar a origem da humanidade a partir da pré-história.

Museu do Homem Americano

O Museu do Homem Americano foi criado para divulgar a importância do patrimônio cultural deixado pelos povos pré-históricos na região. A exposição mostra os resultados de mais de quatro décadas de pesquisas realizadas na região do Parque. A exposição permanente apresenta as teorias de povoamento da América criadas a partir das descobertas feitas na região.

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O visitante conhece ainda a história da escavação arqueológica do sítio do Boqueirão da Pedra Furada, que demonstrou a presença humana na região desde o período Pleistoceno. Também estão expostos instrumentos pré-históricos, esqueletos e urnas funerárias usadas pelos primeiros humanos a povoarem a região, há mais de 11 mil anos.

Fonte: Serra da Capivara é único destino brasileiro apontado em lista de viagem em 2022 do jornal ‘The New York Times’ 7

Bianca Viana

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