Após ser acionada, a Justiça Eleitoral conseguiu identificar o autor do perfil “Corrupções Campomaiorense“, que durante meses disseminou, de forma anônima, Fake News e acusações falsas a políticos e funcionários públicos da cidade de Campo Maior, na rede social Instagram, que pertence ao Grupo Facebook.

O indivíduo responsável pelas postagens e administrador do perfil foi identificado como Raul Guilherme Meira de Andrade Nobrega. Ele é sobrinho do candidato a Prefeito João Félix, e já foi devidamente intimado pelo Juiz Muccio Miguel Meira para apresentar defesa na Representação. A conta anônima foi desativada por determinação judicial.

Segundo a justiça, após uma série de denúncias e boletins de ocorrências contra a página, foi solicitado ao Facebook os dados do criador da conta. No relatório enviado pela empresa, consta o contato telefônico que pertence a Raul Guilherme e um dos e-mails usados no cadastro é em nome de sua esposa, Lara Andrade. A polícia deverá fazer uma busca e apreensão para colher elementos usados no crime.

Se comprovado a participação de Raul, ele deverá cumprir de dois a oito anos de prisão além do pagamento de multa, conforme a nova legislação sobre crimes de fake News. Essa pena ainda poderá ser aumentada em um sexto, porque o acusado usou o anonimato.

No relatório enviado pelo Facebook Brasl é possível verificar, inclusive, os IP de onde a página foi acessada.

Contato telefônico usado no crime pertence ao sobrinho do ex-prefeito. Raul é filho da ex-secretária de saúde, Gardênia Félix, que hoje ocupa função na coordenação da campanha do irmão, João Félix.

Conta já foi desativada pelo proprietário

Despacho do Juiz citando o acusado

OUTROS PERFIS FALSOS

Diversos perfis falsos no facebook, whatsapp e instagram foram criados para atacar políticos em Campo Maior. Os proprietários usam nomes falsos e passam o dia fazendo acusações caluniosas contra candidatos com o intuito de interferir na opinião popular sobre a eleição municipal deste ano. Todos já estão sendo devidamente catalogados e denunciados aos órgãos competentes e requisitados ao facebook os dados usados no momento do cadastro para que após a identificação seja a efetuada a prisão dos criminosos.

OUTRO LADO

A reportagem do Em Foco tentou falar com o acusado, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto caso ele queira dá a sua versão.