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  12:08

Paulo Martins abre mão de seu sigilo bancário e diz que suas contas já foram aprovadas

Ex-prefeito de Campo Maior garante estar tranquilo e afirma que tem fé na justiça

 Da Assessoria

Nesta terça-feira (29) o Ministério Público Federal anunciou em coletiva o relatório acerca da investigação sobre a contratação de transportes realizada por órgãos públicos. Entre os citados está o ex-prefeito de Campo Maior, Paulo Martins.

Segundo o MPF, a empresa envolvida no caso teria sido contratada pela Prefeitura de Campo Maior à época em que Paulo Martins era prefeito. O ex-gestor divulgou uma nota nesta manhã dando sua versão e abrindo mão de seu sigilo bancário. O campomairoense afirmou que está tranquilo sobre sua conduta e que todas suas contas de gestão e de campanha foram devidamente aprovadas pelos órgãos de controle.

Veja a nota a seguir:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Assumi o município de Campo Maior em 13/02/2011 onde exerci o cargo de Prefeito até 09/08/2012, data na qual foi anulada a eleição suplementar para a volta do prefeito itinerante. Na eleição seguinte fomos eleitos novamente e respondemos pelo município no período de 2013 a 2016. Encontramos uma máquina totalmente sucateada, salários atrasados, cidade abandonada e transporte escolar ineficiente. De início foi aberta uma licitação para contratar diversos serviços, inclusive no tocante à contratação de transporte escolar, cuja empresa vencedora (Locar) prestou serviços, cujos preços cobrados pela empresa eram inferiores aos praticados em Teresina (vide Pregão  001/2013/Semec).

O contrato durou cerca de um ano e meio, e foi cancelado logo após o fim da sua vigência. Tal serviço passou a ser prestado por pequenos empreendedores, selecionados através de licitação, e devidamente capacitados pelo Sebrae. 

Tenho muita tranquilidade para afirmar que sempre conduzi meus atos de forma honesta e transparente, tanto é que minhas contas desse período, em que aconteceu o contrato, já foram aprovadas pelos órgãos de controle.

Após encerrar o mandato em 2016, seja como cidadão ou como gestor estadual, não mantive qualquer vínculo contratual com a referida empresa. Isso só aconteceu no pleito de 2018, quando houve a contratação de dois veículos, cujos pagamentos foram declarados na prestação de contas já entregues à Justiça Eleitoral, devidamente aprovadas.

Tenho consciência que o gestor público, assim como todo servidor, cumpre a honrosa missão de servir à sociedade, por isso nunca deixei de colaborar com os órgãos de fiscalização e controle. Assim, coloco-me à disposição do Ministério Público e da Justiça para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos, inclusive, abro mão de meu sigilo bancário e fiscal e tenho fé que ao final se fará Justiça.

Paulo Martins-Presidente da Fundespi

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