O corpo encontrado completamente carbonizado na tarde deste sábado (03/10), como informado pelo O Olho, já foi identificado. Era do jornalista Elson Feitosa, que atuou como repórter em vários portais de notícias de Teresina e atualmente estava trabalhando como auxiliar na UFPI e fazia revenda de roupas para treinos e academia.

Elson estava desaparecido desde a sexta-feira passada, dia 2 de outubro. A informação foi repassada ao O Olho pelo irmão de Elson, Eldon Feitosa. “Estamos todos ainda assustados com o que aconteceu com o Elson. Quem conhecia meu irmão sabe que ele sempre foi do bem, uma pessoa pacata. Morreu carbonizado, de maneira brutal, porquê meu Deus?”, lamenta-se o irmão, ainda abalado.

Teria saído de casa garantindo que ia fazer algumas entregas de suas camisas. Não retornou e na manhã de sábado a família acionou a Polícia para dar conta do seu desaparecimento. Por todo o sábado foram feitas buscas e não o encontraram. Somente na tarde deste sábado, quando populares avisaram ter achado um corpo, que a Polícia levou para o Instituto Médico Legal de Teresina ele foi identificado.

“Não tinha como eu fazer a identificação. Não havia qualquer estrutura emocional para ver o corpo dele, ainda mais daquela maneira (queimado). Irreconhecível. Foi um amigo nosso, de infância, quem fez a identificação. Além de conhecer pela estatura do corpo, também vimos uma espécie de pulseira que ele sempre usava na perna. Não tínhamos dúvida de que era o Elson. Infelizmente. Não sei porque fizeram isso com ele. Só pode ter sido um demônio, um covarde”, ressalta o irmão.

O corpo ainda está no IML passando por exames cadavéricos, já que está carbonizado. A Polícia de José de Freitas está a frente da investigação. O delegado Hildson Nunes, titular do DP do município que fica a cerca de 50km de Teresina, disse ter estranhado a maneira como o corpo foi jogado num local de difícil acesso. A motivação da morte de Elson ainda é um mistério.

Fonte: O olho