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  20:53

O senhor Joaquim Francisco da Silva, através de seu advogado Dario Sergio Mauriz de Galiza entrou com processo na justiça contra o Shopping Center José Paulino de Campo Maior no final do ano passado. O número do processo é 0082712-22.2014.5.22.0001 e tratasse de uma ação trabalhista.

 

Segundo informações obtidas com exclusividade pelo “Em Foco”, Joaquim Francisco trabalhou com carteira assinada como servente de pedreiro na construção do prédio, e que ao término das obras ainda permaneceu no local até os dias de hoje, fazendo eventuais bicos.

 

Depois de muitos anos, ao tentar receber uma contribuição das pessoas que são responsáveis pelas lojas do Shopping ele não obtive êxito, e justamente por isso está processando cerca de 20 pessoas, alegando ser vigia do local e de não receber salário.

 

Os intimados no processo são os donos dos pontos comerciais, pois o Shopping de Campo Maior não tem um dono, são eles: Maria do Carmo, Márcia, Valéria, Isabel, Antônio Filho, Ramundinha Loiola, Sandra, Claudete, Décio Mota, Tiago Ibiapina, Jackeline, José Antônio, Raimundo Nonato, Renata, Priscila, o SPC, Leonardo e Aroldo Ibiapina.

 

Joaquim também alega que sofreu danos morais, por ter sido agredido pelos criminosos que incendiaram o escritório do advogado Ribamar Coelho, no dia 11 de julho de 2014. Ao todo, ele espera receber mais de um milhão de reais de indenização.

 

Procuramos nesta quinta-feira um dos envolvidos no processo, o advogado Décio Mota, pós-graduando em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela UNISC.  Ele nos contou que não existe nenhum documento que comprove a relação de trabalho entre os lojistas e o Joaquim, pois nenhum dos intimados o contratou para vigiar o prédio.

 

 

Décio Mota ainda questionou: “Se ele realmente prestasse o serviço de vigia, por que nunca era visto constantemente no local?”, disse.

 

As partes devem comparecer em uma audiência inaugural  na 1ª Vara do Trabalho de Teresina, marcada para o dia 14 de agosto desse ano, pela juíza da 1ª Vara do Trabalho de Teresina, doutora Thania Maria Bastos Lima Ferro.

 

Leia o documento da imtimação, conseguido com exclusividade pelo "Em Foco":

 

Por Helder Felipe

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