
A delegada do 2º Distrito Policial da 5ª Delegacia Regional, Camilla Miranda, não pretende enquadrar como estupro coletivo o caso no qual adolescentes apalparam as parte íntimas de mulheres em Campo Maior. O abuso aconteceu às margens do Açude Grande na noite do sábado, 2 de setembro.
Segundo a delegada, duas crianças e dois adolescentes seguiram um grupo de amigas e apalparam partes íntimas das vítimas. Ela se refere ao abuso como “brincadeira de crianças” e diz que as vítimas não sofreram danos psicológicos.
“Não é um caso de grande seriedade. Teoricamente daria para se enquadrar como estupro. Mas não houve pras vítimas um dano significativo, elas não estão traumatizadas. Estão mais é revoltadas porque era coisa de criança. Eram crianças que viam mulheres e resolveram tocar na parte íntimas delas”, disse.
Os três delegados que atuam na 5ª DRPC de Campo Maior fecharam acordo para não comentar o caso. Camilla Miranda defende que falar sobre o abuso coloraria as vítimas mais uma vez na cena do constrangimento.
“A gente falar sobre esse caso gera uma situação mais chata do que não abordar. Falar sobre isso é colocar as vítimas naquela situação que elas ficaram muito chateadas, mas que não gerou algo serio contra a integridade física e sexual delas. A gente combinou entre os delegados é deixar esse caso sem dar mídia”, finalizou.
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