Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  17:45

Por unanimidade, a Câmara Municipal de Campo Maior aprovou na sessão ordinária desta terça (25) a manutenção do veto do executivo ao projeto que aumenta em até R$ 10 mil o subsídio dos vereadores. Com o resultado, os parlamentares pertencem com o salário estimado em 7 mil para os próximos quatro anos. 


A votação aconteceu após o parecer do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), vereador Edvaldo Lima (SD), no qual concluiu que o veto da matéria deveria ser mantido.  


“Entendo que o veto deve ser mantido haja vista que não ter constado no projeto original estimativa do impacto financeiro e orçamentário. Trata-se de exigência da lei de responsabilidade fiscal. Diante do exposto, opino pela manutenção do veto”, afirmou Edvaldo Lima. 


Com oito vereadores presentes, o plenário da casa seguiu o relatório da CCJ pela permanência do veto. Por 7 a 0, o projeto de lei foi arquivado. Os votantes fizeram questão de explicar o voto. 

 


Luis Lima (PTdoB) – “Eu não participei na primeira votação; não estava aqui. Mas foi aprovado aqui pela câmara e o prefeito vetou. Isso ocasionou uma polêmica na cidade. Muita gente falou, comentou. Eu voto pela manutenção do veto.”


Neto dos Corredores (PDT) – “Pelo momento de dificuldade que vive nosso país, nosso município, eu também voto pela manutenção do veto.”


Zé Pereira (PT) – “Sem comentário, mas vendo aqui o relato dos colegas, eu também mantenho o voto a favor.”


Paiva (PPS) – “Também voto pela manutenção do veto. Fica o que estar." 


Fernando Miranda (PT) – Eu também voto pela manutenção do veto.”


João Maroca (PTdoB) – “Em cima da compreensão de todos, dos colegas vereadores e pelo momento de dificuldade do país, eu voto pela manutenção do veto."


O projeto 
O Projeto de Lei nº 07, 08 e 09 / 2016 aprovado pelo plenário no dia 30 de agosto aumentava o salário dos vereadores para 10 mil reais e da presidência para 11 mil. Ao receber o texto, o prefeito Paulo Martins vetou a proposta alegando a crise financeiro do país. 


O texto causou polêmica e movimentos se organizaram para tentar barrar a derrubada do veto. Sob pressão popular, os vereadores comentaram na sessão passada o projeto de lei e afirmaram que manteriam o veto. 

 

Por Otávio Neto

Mais de Cidades