Uma menina de 12 anos morreu após ser baleada enquanto brincava de bola na porta de casa, no bairro de São Caetano, em Salvador, na noite de quarta-feira (5). De acordo com a Polícia Militar, um homem, que foi baleado na mesma ocorrência, também morreu. Ninguém foi preso.
Ainda não há informações sobre as circunstâncias do crime, nem sobre a autoria. Conforme informado pela Polícia Civil, quatro pessoas foram baleadas na ocorrência:
- Yasmin Sacramento Damascena, de 12 anos, que morreu;
- Edson Ferreira de Oliveira, de 47 anos, que morreu;
- um outro adolescente de 13 anos, que está internado no Hospital Geral do Estado (HGE);
- um segundo homem, de 18 anos, que foi socorrido para uma unidade de saúde.
Segundo moradores da região, Yasmin e outros amigos do bairro brincavam na rua Mamorana, quando ouviram os disparos. As crianças correram para se proteger, mas a menina foi atingida na região da cabeça.
A mãe de Yasmin, Luciana Sacramento, contou que estava na porta de casa quando viu a correria.
"Minha filha foi brincar e o tiro pegou na cabeça dela. Minha filha não voltou mais para casa, ela tinha 12 anos. Eu estava na porta de casa", contou a mãe da vítima.
A menina foi socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e chegou ao local sem vida. Ainda não há informações sobre velório e enterro.
O pai do adolescente, que preferiu não se identificar, disse que o filho e cerca de 10 crianças estavam na frente de casa brincando, quando ouviu os disparos.
"Aí foi de repente, do nada, os tiros começaram, só vi meu filho falando para mim: 'pai, não deixa eu morrer não. Aí eu me desesperei, levei meu filho para a UPA. Hoje, meu filho está aqui no HGE e graças a Deus vai receber alta. Está com a bala alojada no corpo ainda. Eu não tenho nem palavras. Ela [Yasmin] me chamava de tio", falou o homem.
A Polícia Civil informou que todos os departamentos operativos da corporação realizam diligências investigativas na comunidade da Capelinha de São Caetano após o ataque a tiros e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já possui indicativos de autoria.
Conforme a PC, as diligências têm o objetivo de fortalecer as investigações, dar maior celeridade à elucidação dos crimes e reforçar a segurança da comunidade.
A ação integra a Operação COA, que também realizou atividades no bairro de São Cristóvão, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira.
Participam da COA, em São Cristóvão e na Capelinha de São Caetano, equipes dos Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Especializado de Investigações Criminais (Deic) e de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV).





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