A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) anunciou a ampliação da Linha de Cuidado de Infarto e AVC, que agora alcança 19 municípios piauienses. A iniciativa tem contribuído significativamente para a redução das mortes por doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de óbito no Brasil.
De acordo com o coordenador das Linhas de Cuidado de Infarto e AVC da Sesapi, Dr. Benoni Carvalho, o estado tem obtido resultados expressivos desde a implantação do programa.
“São cerca de 500 mil mortes no Brasil todos os anos em decorrência de doenças cardiovasculares, sendo o infarto e o AVC as principais causas. Diante disso, o Piauí desenvolveu a linha de cuidado do infarto e do AVC, e temos alcançado resultados surpreendentes”, destacou o médico.
Inicialmente, o projeto contemplava as cidades de Teresina, Parnaíba, Campo Maior, Floriano, Picos, Piripiri e São Raimundo Nonato — com o uso do trombolítico em casos de AVC isquêmico e suporte técnico especializado via telemedicina. Agora, o serviço também está disponível em Oeiras, Bom Jesus, Esperantina, Corrente, São João do Piauí, Simplício Mendes, Uruçuí, Canto do Buruti, Demerval Lobão, Elesbão Veloso, Amarante, Barras.
Com o sucesso da iniciativa, o programa foi ampliado para 19 municípios, incluindo cidades-polo e regiões mais distantes, como Corrente e Uruçuí. A telemedicina garante que os médicos dessas localidades tenham o suporte de neurologistas disponíveis 24 horas, assegurando diagnósticos mais precisos e tratamentos mais rápidos para pacientes com suspeita de infarto ou AVC.
“Essa expansão tem sido essencial para salvar vidas. O médico que está em uma cidade menor não fica mais sem apoio técnico, o que reduz o tempo de atendimento e aumenta as chances de recuperação do paciente”, explicou Telmo Mesquita, diretor da Rede de Urgência e Emergência da Sesapi.
Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, o Piauí registrou a maior redução percentual de mortes por AVC do país, e, somando os casos de AVC e infarto, lidera o ranking nacional, com uma queda aproximada de 29% na mortalidade.
“Esses indicadores comprovam o sucesso do trabalho desenvolvido aqui no estado”, concluiu o coordenador.





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