Nesta terça-feira, aconteceu uma megaoperação policial no Rio de Janeiro em que ao menos 64 pessoas morreram e mais de 100 foram presas em zonas dominadas pelo Comando Vermelho (CV).
Entre as vozes que reagiram à ação, está o rapper Oruam, de 25 anos, que cresceu na Penha e é filho de Marcinho VP, um dos líderes históricos do CV, preso desde 1996.
O artista publicou uma série de mensagens nas redes sociais condenando a operação.
“Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, escreveu o rapper em um story no Instagram.
Em outra publicação, Oruam chamou a ação de “a maior chacina da história do Rio” e afirmou que “o crime é o reflexo da sociedade”. Para ele, a violência é consequência de um sistema desigual:
“Nunca vou achar normal a polícia entrar em uma favela e matar 70 pessoas quando o que sempre faltou foi oportunidades. A favela tem família, não é parque de diversão da burguesia. A caneta mata mais do que o fuzil.”







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