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  13:23

Jovem que ejaculou nas costas de vendedora no MA é encontrado morto carbonizado

O corpo de um jovem, identificado como Márcio Victor Carvalho Ferreira, de 20 anos, foi encontrado na última sexta-feira (10) degolado e parcialmente carbonizado, em uma área de mata na Travessa Tancredo Neves, no bairro Jardim Tropical II, em São José de Ribamar, na Grande São Luís. A vítima tinha passagem pela polícia por um caso de estupro registrado em 2024. A motivação e autoria do crime ainda estão sendo investigadas pela polícia.

Em 24 de outubro de 2024, Márcio Victor foi flagrado se masturbando e ejaculando nas costas de uma vendedora de uma loja de roupas infantis, na Avenida São Marçal, no bairro João Paulo (relembre o caso mais abaixo). Após o crime de estupro, o jovem chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade enquanto aguardava o andamento do processo.

Segundo relatos da mãe de Márcio Victor, o jovem estava morando há pouco tempo com a namorada, na região da Estrada da Mata, em São José de Ribamar, e havia desaparecido no último dia 8 de outubro. O corpo dele só foi encontrado três dias depois.

A Polícia Civil do Maranhão informou que o caso está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que enviou uma equipe até o local do fato para fazer os primeiros levantamentos. Ainda não há informações sobre as circunstâncias, a autoria e a motivação do crime.

Autor confessou crime e disse que era desafio da internet

No dia 24 de outubro de 2024, Márcio Victor Carvalho Ferreira, que tinha 19 anos, foi preso em flagrante após ejacular nas costas de uma vendedora em uma loja de roupas infantis, localizada na Avenida São Marçal, em São Luís.

Durante depoimento à Polícia Civil, Márcio Victor confessou o crime e afirmou que a agressão fazia parte de um “desafio” proposto em um grupo virtual voltado à prática de violência contra mulheres e animais.

Segundo ele, o grupo escolhia membros para cumprir tarefas criminosas, e o ato cometido contra a vendedora teria sido uma dessas missões. A polícia investigou a existência do grupo e o possível envolvimento de outros integrantes.

Márcio Victor foi inicialmente autuado por estupro e encaminhado à Central de Custódia do Sistema Penitenciário do Maranhão. A prisão foi considerada legal, e o inquérito policial foi concluído com o indiciamento do jovem pelo crime de estupro. A Polícia Civil também solicitou a prisão preventiva, alegando risco à ordem pública e à integridade da vítima.

Apesar da gravidade do caso, a Justiça decidiu conceder liberdade provisória ao jovem, considerando que ele era réu primário e não representava risco às investigações. Márcio Victor foi liberado com medidas cautelares. No entanto, em 26 de novembro, ele voltou a ser preso após nova decisão judicial que acatou o pedido da polícia para prisão preventiva, diante da conclusão do inquérito e da denúncia formal apresentada ao Judiciário. Mas, depois voltou a ser colocado em liberdade.

Vítima tem medida protetiva negada

Após o crime, a vítima solicitou à Justiça uma medida protetiva, alegando medo de represálias. No entanto, o pedido foi negado sob o argumento de que o caso não se enquadrava nos critérios da Lei Maria da Penha, por não haver vínculo familiar ou afetivo entre agressor e vítima.

Fonte: G1

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