
A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na tarde de sexta-feira (12), um homem investigado pelo homicídio do próprio enteado, um adolescente de 14 anos, na cidade de Arari, no Maranhão.
O corpo da vítima foi encontrado na quarta-feira (10), em uma área alagada do povoado Cedro, na zona rural do município, com um corte profundo no pescoço. Desde então, o padrasto passou a ser apontado como principal suspeito do crime.
Em depoimento, o homem confessou o crime, mas alegou legítima defesa. Segundo ele, o enteado o atacou com uma arma branca.
"O padrasto confessou que agiu sozinho. Segundo a versão dele, na noite da terça-feira, ele levou o enteado dele para a zona rural, o povo Cedro, para conversar. Ele diz que o adolescente estava causando muitos problemas em casa em relação à mãe dele. Era um adolescente de 14 anos, ele tinha autismo, hiperatividade, e por isso estava causando alguns problemas. Durante essas conversas, para resolver esse conflito familiar, segundo a versão do padrasto, ele teria avançado contra ele com uma faca. Aí o padrasto desarmou ele e deu um golpe no pescoço. É uma versão que, possivelmente, vai ser alterada", afirmou o delegado Henrique Tanaka, que coordena as investigações do crime.
A Polícia Civil diz ainda que, após o crime, o padrasto voltou ao centro da cidade, participou das buscas pelo adolescente e ainda acusou falsamente dois jovens de envolvimento no desaparecimento.
O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Arari e, em seguida, transferido para a Unidade Prisional de Viana, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil está ouvindo depoimentos para apurar se outras pessoas participaram do crime.
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