Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  13:30

 Foto: Otávio Neto / Em Foco

Com obras paradas desde 2010, a Casa de Detenção de Campo Maior já tem data pata ter sua construção retomada. Após a reportagem do EM FOCO  “Obras da Casa de Detenção de Campo Maior continuam paradas mesmo após anuncio de retomada”, a empresa responsável se manifestou e anunciou ainda para este mês de agosto a continuidade da unidade prisional. 


Na última sexta-feira (15) o EM FOCO denunciou que mesmo após um acordo firmado entre a Secretaria de Justiça e a empresa a obra continua paralisada. Logo depois da vinculação da reportagem, a construtora Lira Coutinho LTDA, sediada na cidade de Fortaleza-CE, falou ao Em Foco através do engenheiro Cícero Guedes - engenheiro civil responsável pelas obras da Casa de Detenção.  


Cícero Guedes declarou que a construtora está realizando serviços preliminares no local, mas que a construção será retomada no final do mês de agosto. “Nós estamos realizando serviços preliminares. Um dos grandes problemas que temos naquela região é com a água. Estamos perfurando um poço no local para podermos dar continuidade”.


Questionado sobre a data do reinício da Casa de Detenção, Cícero cravou o dia 24 de agosto como prazo final. “A data oficial para começarmos a construção é dia 24 de agosto. Eu estou indo a Campo Maior nos próximos dias para a contratação de pessoal e para resolver os detalhes que restam para darmos início a essa segunda etapa da obra”, disse. 

 

A reportagem do EM FOCO encontrou uma equipe perfurando um poço no local (Foto: Otávio Neto / Em Foco)


“A Casa de Detenção tem 25% da obra construída. Iremos retomar dia 24 (de agosto) e temos um prazo de seis meses para entregar tudo concluído”, informou o engenheiro sobre a previsão de entrega da penitenciária que possui capacidade para abrigar 140 detentos. 


Nossa equipe de reportagem esteve no local e encontrou três funcionários de uma empresa de poços tubulares trabalhando na obra. Mato e ferrugem formam a paisagem abandonada há cinco anos. 

 

 

 

 

Por Otávio Neto

Mais de Cidades