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  18:23

Saiba quem é o brasileiro acusado de tentar matar vice-presidente da Argentina

 (crédito: Reprodução/La Nacion)

Fernando Andrés Sabag Montiel é o homem apontado como o autor da tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner. O ataque ocorreu na noite desta quinta-feira (1º/9) em frente à casa da vice-presidente da Argentina, no bairro Recoleta, em Buenos Aires.

O brasileiro, de 35 anos, tem antecedentes criminais por porte de arma não convencional. Em 2021, ele foi pego próximo à casa em que mora, portando uma faca e alegou que usava para defesa pessoal. Na ocasião, Fernando recebeu uma advertência.

De acordo com autoridades argentinas, Fernando nasceu no Brasil e mora na Argentina, provavelmente, há cerca de 32 anos, já que seus documentos de residência no país são datados de 1990. Apesar de viver em solo argentino há mais de três décadas e de seus pais não serem brasileiros, ele tem fortes vínculos com o Brasil, uma vez que tem família vivendo em São Paulo.

De acordo com informações do jornal O Globo, obtidas a partir de documentos aos quais teve acesso, o pai de Sabag, Fernando Ernesto Montiel Araya, foi alvo de um inquérito da Polícia Federal para expulsão do Brasil, por uma sentença penal condenatória.

Autorização para atuar como motorista de aplicativo

Registros comerciais mostram que Fernando Andrés Sabag Montiel tem autorização para atuar como motorista de aplicativo na Argentina. Ele está registrado como trabalhador do “serviço de transporte automóvel urbano e suburbano não regular de passageiros”, de acordo com o jornal Pagina 12.

Fernando é apontado como o autor da tentativa de homicídio sofrida pela vice-presidente Cristina Kirchner na noite desta quinta-feira (1º). Imagens divulgadas por telejornais argentinos e que circulam pela internet mostram o momento em que Kirchner desce de um carro, em frente à sua casa, e, em meio a uma multidão, surge um homem apontando uma arma para a cabeça da política. Ainda não se sabe a motivação do crime. O ministro da Segurança da Argentina, Aníbal Fernández, afirmou que a situação será “analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os vestígios e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha".

FONTE: CORREIO BRASILIENSE

Da Redação

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