
Comunicadores se reuniram na noite desta sexta-feira (18/12) na 5ª edição da Festa da Imprensa de Campo Maior. Tradição entre a classe da comunicação, o evento contou com boa música, brincadeiras, homenagens e a presença de radialistas, repórteres, apresentadores, personalidades e autoridades locais.
O comunicador social Assis Lima destacou a importância da união dos profissionais da imprensa, apesar das divergências de linha editorial e opiniões. “Esse momento que acontece todos os anos é importante para nossa convivência. Nós passamos o ano com cada um do seu lado, defendendo o que acha certo. E, nessa data, nos unimos”, disse.
A ocasião juntou profissionais históricos e novos nomes da comunicação. O radialista Silvino Silveira se lembrou do surgimento da AM Heróis do Jenipapo, os momentos de ouro do rádio no município e as dificuldades da época. A experiência em grandes coberturas, fatos e histórias também foram compartilhados na noite.
A importância dos profissionais da comunicação foi reconhecida pela presença de autoridades. O prefeito Paulo Martins, a vice-prefeita Silvia do Caú, os deputados Aluísio Martins e Antônio Félix, o pré-candidato a prefeito, Professor Ribinha e o presidente do Partido dos Trabalhadores Raimundo Pereira estiveram entre os presentes.
A FALTA DO ZAN
O comunicador Assis Lima lembrou o falecimento do jornalista Zeferino Alves Neto, o Zan, no mês de fevereiro desse ano. Assis comentou a ideologia daquele que dedicou anos de sua vida a comunicação de Campo Maior. Zan foi reconhecido pela qualidade profissional e a forma simples que levou a vida.
“O Zan foi um cara que reconheceu que dinheiro não é tudo na vida. Abdicou de coisas que lhe renderiam muito dinheiro para viver na simplicidade e defendendo o que achava certo” Faleceu, mas permanece vivo na memória dos seus admiradores”.
RECONHECIMENTO
A noite também foi de reconhecimento. Juarez Napoleão homenageou o amigo radialista João de Deus Monte pela sua contribuição ao município. J. Monte discursou e arrancou aplausos dos companheiros.
“Foram anos dedicados ao rádio. Boa parte desses novos comunicadores começaram comigo ou tive a oportunidade de contribuir com eles. Os tratamentos médico levaram minha voz, mas levou também o câncer e eu permaneço aqui vivo”, falou emocionado.
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