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  15:19

Já pensou você chegar numa churrascaria sentar numa mesa e comer, beber, se divertir e depois sair deixando a conta para o próximo cliente que for sentar naquela mesma mesa pagar? Inimaginável isso, não é? Pois é o que tem acontecido na maioria das prefeituras do Brasil e na região dos carnaubais não é nada diferente.

 

Em Campo Maior, por exemplo, as gestões que por aqui passaram deixaram um rombo calculado em aproximadamente R$ 70 milhões de reais que envolvem a falta de pagamento da Eletrobrás, cerca de 29 meses de salários de servidores, que viraram precatórios, INSS e outros débitos. O que faz com que as gestões seguintes tenham que pagar o atraso deixado pelos ex-prefeitos e as despesas para o funcionamento da máquina administrativa.

 

QUEM PASSOU QUER APAGAR A MARCA DO CAOS

 

Os ex-prefeitos tentam a todo custo esconder os seus erros, alguns apostam na ideia de que o povo tem memória fraca e se irritam quando alguém toca no assunto. Um exemplo é o ex-prefeito João Félix que além de ter sido destaque nacional pelas falhas cometidas como nepotismo, desvalorização do servidor e perseguição, atraso de salários e no pagamento dos fornecedores, Eletrobrás, INSS, Precatórios e até mesmo do Campo Maior Prev, quando retornou ao comando do município em agosto de 2012 e ficou até dezembro. Ele repetiu os mesmos erros e hoje defende que as mazelas de sua época não são motivos para impedir o desenvolvimento do município e que tudo é culpa da atual gestão.

QUEM ASSUME, TEM QUE LIDAR COM DUAS CONTAS NO FINAL DO MÊS

 

O problema é que administrar o presente e o passado tem sido uma missão cada vez mais difícil para os gestores municipais. A maioria dos municípios são entregues totalmente inadimplentes pelos prefeitos quando deixam o poder. Assim, o prefeito atual tem que lidar com duas contas no final do mês. Como é o caso de Campo Maior onde o atual gestor parcelou os R$ 70 milhões deixado pelas administrações que passaram, mas ainda tem que honrar as despesas do funcionamento mensal da máquina e tocar obras na educação, saúde, saneamento, mobilidade urbana e rural, abastecimento de água, pagamento de servidores entre outras.

 

RESUMINDO: ATRASOS DO PASSADO ATRASAM O PRESENTE

 

O calculo é simples: se o recurso do mês é para pagar as despesas referentes ao mês, como dividir essa receita entre dividas do passado e do presente? O resultado é a inviabilidade do desenvolvimento do município.

 

No entanto a administração atual tem uma marca que é a organização das contas públicas municipais, mesmo com todas as dificuldades, quedas de receitas e a crise econômica que assola o país.

 

Alem de honrar as duas despesas, tem conseguido fazer investimentos em vários seguimentos e ainda conseguiu diversas obras através dos governos estadual e federal como a pavimentação de 80 ruas da cidade, academias públicas, IFPI, UBS, UPA, Escolas, Espaço Cidadania e outras obras que estão aguardando recursos para iniciar ou ser retomadas.

 

Uma nova eleição se aproxima, e os viciados no poder estão a flor da pele querendo a todo custo pegar a chave do cofre, porém, a população está cada dia mais esclarecida e quem pensar que aplicará novos golpes, pode está trabalhando a toa.

Por Weslley Paz

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