
O cabo da reserva da Polícia Militar, Francisco Moreira do Nascimento, se apresentou à Corregedoria da PM do Piauí após ficar oito meses foragido.
O cabo Moreira foi condenado por envolvimento na morte do engenheiro José Ferreira Castelo Branco em Teresina. O crime aconteceu em 1999, enquando a vítima fazia caminhada na Rua Sabba Said, zona Leste, e ficou conhecido como “Caso Castelinho”.
Como policial da reserva, Moreira tem direito a permanecer preso no presídio militar. Ele ainda não sofreu procedimento administrativo que avalia sua expulsão dos quadros da PM.
O corregedor da Polícia Militar , tenente coronel Costa Lima, informou que o Ministério Público Estadual não solicitou a instauração do Conselho de Disciplina. O processo vai começar agora e, se excluído, o acusado deve cumprir a pena em presídio comum.
Cabo Moreira foi condenado definitivamente em junho de 2019 a 23 anos de prisão acusado de ser o executor da morte do engenheiro Castelinho.
Em 2015 a viúva de Castelinho, a professora aposentada Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco, e o ex-coronel Correia Lima foram condenados como mandantes e autores intelectuais da morte do engenheiro. Correia Lima permance preso na Penitenciária Mista de Parnaíba.
MOTIVAÇÃO
Por ciúmes e temendo divórcio, Ana Zélia teria contatado o ex-coronel José Viriato Correia Lima e, pela execução, teria pago R$ 70 mil. O dinheiro teria sido entregue em duas partes, sendo a primeira de R$ 20 mil e a segunda de R$ 50 mil. Este segundo montante teria sido entregue pelo advogado Herbert Oliveira, que hoje defende o ex-coronel e o soldado acusado de ser o executor da vítima, o policial militar da reserva Francisco Moreira do Nascimento.
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