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  13:02

Piauí registrou 8 ataques a carros-fortes em três anos; dois deles em Campo Maior

 Carro forte do Prosegur é explodido na BR-343 em Campo Maior

O Nordeste concentra o maior número de ataques a carros-fortes nos últimos três anos no Brasil. Foram 34 casos na região em 2016, 56 ações em 2017 e 46 ocorrências apenas nos seis primeiros meses de 2018.

Os números são de um levantamento feito pelo site G1, publicado nesta sexta-feira, e tem como base em dados da Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp).

O Estado de Pernambuco lidera os números com 38 casos nos três anos, 21 deles em 2017. A Bahia vem em segundo lugar com 29 casos nos três anos, 10 deles nos 7 primeiros meses de 2018. Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte vem em seguida. O Piauí registrou 8 ataques, sendo quatro somente em 2018.

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Dois dos quatro ataques registrados em 2018 aconteceram no mesmo dia e na mesma rodovia: a BR-343. Assaltantes roubaram R$ 1,5 milhão de um carro-forte, mataram um dos vigilantes e feriram o outro no limite entre os municípios de Campo Maior e Altos. Quase que simultaneamente, outro ataque, entre Estaca Zero e Lagoinha do Piauí, um vigia da foi atingido e ficou ferido.

Em 2016, o Piauí registrou apenas uma explosão, segundo o levamtamento e foi na BR-343 em Campo Maior. Um carro forte da empresa Prosegur foi alvo dos criminosos por volta das 10h da do dia 23 de novemnro daquele ano na altura da comunidade Água Branca, zona rural de Campo Maior a cerca de 12km da sede do município.

NOVO CANGAÇO, FALTA DE FISCALIZAÇÃO E ESTRADAS RUINS

Essa modalidade criminosa, de atacar carros-fortes no Nordeste, está sendo chamada de "novo cangaço", numa alusão ao histórico bando de Lampião, que levava o terror a algumas cidades do sertão nordestino.

A Associação Brasileira de Transporte de Valores informa que a explicação para o Nordeste registrar a maior parte dos ataques está nas estradas esburacadas em regiões inóspitas, praticamente sem fiscalização. Tendo de percorrer grandes distâncias em velocidades mais baixas, os carros-fortes se tornam alvos fáceis para quadrilhas que bloqueiam rodovias e explodem os veículos para roubar dinheiro.

Da Redação

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