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  17:12

Teresina (PI) registra três casos de febre Oropouche; saiba mais sobre a doença

 

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou, nesta quarta-feira (10), três casos de Febre Oropouche em Teresina. Os casos aconteceram em março deste ano e estavam em investigação.

A doença tem sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya e é transmitida, geralmente, pelo mosquito maruim. Ela pode causar dor de cabeça, muscular, nas articulações, náusea e diarreia.

Conheça o mosquito maruim

Pela semelhança com a dengue, os casos foram investigados, primeiramente, como da doença. Quando saiu o teste negativo pra dengue, outros exames foram solicitados.

Os pacientes foram atendidos na Unidade de Pronto Atendimento do Renascença, no mês passado. Dois delas moravam na região do grande Dirceu, Zona Sudeste de Teresina.

Os casos foram confirmados por exames realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí Dr. Costa Alvarenga (Lacen-PI).

“Os pacientes não estiveram em outra cidade ou estado recentemente. O que leva a crer em transmissão regional, embora ainda não se possa determinar o local exato onde foram infectados”, explicou Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS.

​​​Febre Oropouche 

O Ministério da Saúde informa que a Febre Oropouche pode ser transmitida não só pelo mosquito maruim (Culicoides paraenses), mas em casos mais raros, também por um tipo de muriçoca encontrada em ambientes urbanos, o Culex quinquefasciatus. Após picar uma pessoa ou animal infectado pelo vírus, o mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir a Febre.

Ainda conforme o Ministério, não existe um tratamento específico. Os pacientes devem ficar em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Recomendações das autoridades de saúde 

  • evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
  • usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
  • manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
  • seguir as recomendações das autoridades locais de saúde.

Fonte: G1 Piauí

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