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ELEIÇÃO 2020: Paulo Martins fala sobre processo que tornou João Félix inelegível

 

O ex-prefeito e Deputado Estadual Paulo Martins concedeu uma entrevista nesta quarta-feira (02) ao Programa Impacto Regional da RTV Jenipapo apresentado pelo jornalista Ítalo Sousa onde falou sobre vários assuntos, entre eles, a eleição de Campo Maior e o processo que tornou o prefeito eleito, João Félix, inelegível.

A ação foi impetrada pelo município de Campo Maior, quando Paulo Martins era prefeito, no ano de 2014. O parlamentar contou que durante a gestão de João Félix ele cometeu atos de improbidade administrativa e por isso teve que mover a ação, pois, na qualidade de prefeito, poderia responder por prevaricação, caso não responsabilizasse João Félix.

“João tá pagando o preço por ter deixado salários atrasados. Fiz essa ação por obrigação, senão eu responderia por prevaricação”, comentou afirmando que o processo já chegou ao seu final e está confirmado a inelegibilidade do prefeito que foi eleito no dia 15 de novembro. “Não cabe mais recurso, falta só o judiciário reconhecer e comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”, explicou.

João Félix, sabendo que estaria inelegível, teve até o dia 26 de outubro para mudar o candidato, mas optou por continuar. “Existe uma certidão comprovando que ele estava impossibilitado de ser candidato, mas ele escolheu ser candidato. Logo, logo teremos uma novidade, se o Ribinha continua, ou se tem uma nova eleição”, pontuou.

PAULO MARTINS SERÁ CANDIDATO A PREFEITO?

Perguntado por uma internauta se será candidato novamente a prefeito de Campo Maior, Paulo Martins se esquivou e preferiu falar do trabalho que já fez pela cidade em asfalto, estradas, escolas, IFPI, troca de canos, pagamento dos salários em dia, na austeridade fiscal e organização administrativa na gestão que lhe deu o prêmio de prefeito empreendedor por duas vezes.

PESQUISAS INFLUENCIARAM NO RESULTADO!

As pesquisas para eleição de Campo Maior começaram a ser divulgadas mais de um ano antes do pleito, e na opinião do Deputado, isso influenciou no resultado. “O povo ficou ludibriado. As pesquisas davam 30% de diferença, mas quando abriram as urnas a diferença foi apenas 4%”, destacou.