Facebook
  RSS
  Whatsapp

  04:30

CIDADE SEM LEI: Carros de som não respeitam órgãos públicos em Altos

 

Se o chefe maior de um município não age de forma correta e respeitando as leis, a tendência é que parte da população também tenha o mesmo comportamento em virtude do mau exemplo. Tem sido assim na cidade de Altos (PI) onde, além do caos administrativo, os carros de som volante não respeitam os órgãos públicos. É um verdadeiro desrespeito a ordem pública.

O exemplo é esse vídeo que circula na internet onde um carro de som volante em volume altíssimo no setor onde tem uma escola, o fórum, correios, Prefeitura e a Câmara de Vereadores, que por coincidência estava acontecendo a sessão ordinária no momento do acontecido. O motorista, que é mesmo condutor, ainda abusa da imprudência e manda alô para um dos vereadores no momento que passa na frente da sede do poder legislativo afrontando de forma absurda àqueles que são responsáveis por criar as leis do município.

Assista o vídeo flagrante que circula na internet e tem gerado discursões

Carros de som que circulam com o volume acima do nível de decibelímetro recomendado podem gerar danos à saúde humana. Ainda por cima, existe a necessidade de desligar o som ao passar próximos de órgãos públicos, hospitais, escolas e igrejas. Em Teresina, por exemplo, quem descumpre a Lei do Silêncio pode ser punido com pena de 6 meses de prisão além de multa, como também ter o veículo retido.

Já em Altos não existe lei, não existe fiscalização e tudo acontece como num lugar onde a civilização ainda não tivesse chegado.

O Código de Postura de Altos, por exemplo, é muito rasteiro quando trata do assunto. No art. 63 diz que “é expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos excessivos, evitáveis, entre eles a propaganda realizada com alto-falantes, bumbos, tambores, cornetas etc., sem prévia autorização da Prefeitura”. Ou seja, basta ter uma simples autorização da Prefeita que pode fazer toda arruaça que bem entender na cidade, pois o código não prevê nenhuma punição ou qualquer fiscalização quanto ao desenvolvimento deste tipo de serviço. Não se sabe também se os carros de som volante que circulam pelo centro da cidade possuem sequer algum alvará para funcionamento, assim como também documentação em dia e motorista habilitado.

Código de Postura de Altos trata o caso de maneira muito rasa