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  09:43

Expedição na região dos carnaubais percorre Cânion do Rio Poti

A expedição vai passar pelos municípios de Teresina, Campo Maior, Castelo do Piauí, Buriti dos Montes e Juazeiro do Piauí.

 O Cânion do Rio Poti é um fenômeno criado pela passagem do rio por uma fenda geológica

Cerca de mil quilômetros estão sendo percorridos pela equipe que integra o Projeto Expedição Cânion do Rio Poti. A iniciativa, que teve início na última quinta-feira (30) e prossegue até o dia 2 de agosto, vai passar pelos municípios de Teresina, Campo Maior, Castelo do Piauí, Buriti dos Montes, Juazeiro do Piauí, Crateús (CE), Novo Oriente (CE) e Quiterianópois (CE).

 

O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ziza Carvalho, e técnicos da Semar participam da expedição, oportunidade em que irão fazer uma avaliação das condições do Cânion do Poti, com objetivo de criar uma Unidade de Conservação.

 

"A expedição está sendo maravilhosa e bem oportuna. Pretendemos criar novas Unidades de Conservação no Estado do Piauí e é preciso conhecer os lugares e nossas belezas naturais. Estamos dialogando com representantes do governo cearense sobre isso. A proposta é visitarmos toda a orla do rio Poti na zona urbana de Crateús, no Ceará e os sítios paleontológicos existentes ao longo do cânion. Pretendemos criar dois parques estaduais de conservação na área que fica situada entre os municípios de Juazeiro do Piauí, Castelo do Piauí e Buriti dos Montes”, enfatiza Ziza Carvalho.

 

O Cânion do Rio Poti é um fenômeno criado pela passagem do rio por uma fenda geológica situada na Serra da Ibiapaba entre o Piauí e o Ceará, se estendendo por quatro municípios: Crateús, no Ceará; Buriti dos Montes, Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, no Piauí.

 

O membro do Instituto CO2 Zero, Benedito Rubens Luma de Azevedo, especialista em Gestão Pública e Conservação de Arte Rupestre, já apresentou junto à Semar, a proposta do Mosaico de Unidades de Conservação para o Cânion do Rio Poti. “Existe uma grande riqueza turística na região e os órgãos ligados à preservação do meio ambiente devem se mobilizar. Lá existem pinturas rupestres que ainda nem foram pesquisadas por estudiosos.

 

Nesta reunião de hoje demos um passo importante para a criação de Unidades de Conservação (UCs) no cânion e também já tratamos sobre a elaboração de um plano de manejo destas UCs, necessário para a manutenção destas áreas, para embasar a gestão e fazer uso sustentável dos recursos naturais no local”, pontuou Benedito Azevedo.

 

A expedição conta com a participação de representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Universidade Federal do Piauí (UFPI), dentre outros órgãos.

 

Fonte: Ascom

Por Otávio Neto