
Cheio de mato desde novembro do ano passado, quando foi iniciada a temporada de chuvas, e com apenas dois vigilantes, um para a noite e um para o dia, o Cemitério Santo Antônio, do bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina-PI, está sendo alvo dos ladrões, que roubam pedras de granito e mármore dos túmulos para venderem para moveleiros, que transformam as peças em mesas de restaurantes e bares.
"Uma peça de mármore e de granito é cortada para servir como tampas dos restantes e bares. Como está toda preparada , é só cortar em duas e colocar os pés e as mesas estão prontas", afirmou o comerciante Francisco Azevedo da Silva.
Ele conta que roubaram, há um mês uma pedra de granito do túmulo de sua måe Gertrudes Azevedo da Silva, sepultada em 1977 no Cemitério Santo Antônio. Francisco Azevedo foi falar com a administradora do Cemitério Santo Antônio para que tomasse providências para recuperar a pedra do túmulo, mas ela poderia fazer nada porque só tem atualmente dois vigilantes e , antes tinha quatro vigilantes.
"Ela me orientou procurar a imprensa" ; declarou Francisco Azevedo da Silva.
O segurança Geovan Fernandes disse que o mato cresceu entre os túmulo quando começaram as chuvas em Teresina "O cemitério é muito grande e apenas dois vigilantes não podem dar conta" , falou Geovan Fernandes.
Ramon Silva Solino disse cobra de R$ 30,00 a R$ 50,00 para limpar ou roçar no entorno de uma sepultura. "Limpo o mato de cerca de três sepulturas por semana" , fala Ramon da Silva Solino.
Ele relata que há muitos roubos de lápides de mármore granito com frequência e durante a noite o cemitério é ocupado por usuários de drogas.
"Um homem comprou pedras de mármore para construir um túmulo e deixou no cemitério durante a tarde para iniciar o serviço de construção. Quando voltou pela manhã do dia seguinte não tinha mais nenhuma peça porque tinham roubado", falou Raimundo da Silva Solino.
O vigilante do Cemitério Santo Antônio, José Ramos, disse que a vigilância é insuficiente porque só tem dois vigilantes, um diurno e outro noturno e tem muito mato, o que impede que circulem pelo cemitério. "O cemitério é muito grande e tem muito mato. Não vieram mais limpar ou pelo menos roçar" , declarou José Ramos.
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