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  17:43

Um ano após crime, PM que matou Camila Abreu continua recebendo salário de R$ 12 mil

 Assassino confesso vive com seu gordo salário

Um ano após a morte da estudante de direito Camilla Abreu, o assassino confesso o capitão Alisson Watson continua no quadro da Polícia Militar recebendo salário de R$ 9 mil e gratificação de R$ 3 mil. Ao todo, o assassino recebe R$ 12 mil, mesmo estando preso no quartel da PM.

Familiares e amigos da estudante de direito Camilla Abreu se reuniram em frente ao Tribunal de Justiça, na manhã desta sexta-feira (26), para exigir a expulsão de Alisson Waton e cobrar celeridade no julgamento.

Em fevereiro deste ano, Alisson se submeteu a uma audiência de instrução que é quando a justiça decide se o réu vai a júri popular ou não. Na época, a justiça decidiu que ele será julgado pelos crimes de feminicídio, destruição, ocultação de cadáver, fraude processual pelo assassinato de Camila Abreu.

O capitão está preso no Quartel da Polícia Militar do Piauí à espera do julgamento. O governador Wellington Dias e a Polícia Militar decidiram pela expulsão do Alison. O prazo da exoneração venceu em janeiro deste ano.

Enquanto, isso a família tenta conviver com saúde deixada pela jovem. "A saudade é muito grande, a dor é imensa. Sinto muita falta dela", disse avó Cecília Rodrigues.

A advogada da família da vítima explicou que a expulsão do capitão Alisson Watson foi confirmada em duas esferas: no Quartel Central General da Polícia Militar do Piauí e no âmbito do Governo do Estado do Piauí. Por se tratar de um oficial da PM, regido por uma lei federal, a expulsão precisa ainda ser confirmada pelo Tribunal de Justiça. “Está na mesa do desembargador Antônio Francisco, para que ele marque a data do julgamento”, disse a advogada Ravenna Castro.

Na esfera criminal o processo está aguardando alguns recursos que a defesa ajuizou em decorrência da sentença de pronúncia. Então, logo as decisões deste recursos saiam, o fórum deve designar a pauta para julgamento do Tribunal do Júri.

O Tribunal de Justiça do Piauí informou que processo trâmita regularmente e está no momento no Ministério Público para manifestação. O prazo final do MP para se pronunciar encerra 9 de novembro de 2018. Após esta etapa, o processo estará preparado para julgamento.

Da Redação

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