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  02:32

Pai usou filha de três anos como escudo durante assassinato no Piauí, diz delegado

 

O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) delegado Francisco Costa, o Baretta, falou sobre o assassinato do ex-presidiário Erinaldo José da Silva, de 29 anos, morto a tiros e sua filha, de iniciais G.C. S. S, de apenas 3 anos, alvejada com três disparos no Residencial Recanto dos Pássaros, na zona Sudeste da capital. O crime ocorreu na tarde de quinta-feira e teria motivação passional. 

De acordo com a DHPP, o crime ocorreu dentro de uma casa que funciona como boca de fumo e pelo menos três homens teriam participado do crime. O principal deles seria um jovem identificado apenas como Marco Antonio, vulgo Cirilo, que tinha desavença com Erinaldo após ter um envolvimento amoroso com sua esposa. 

Conforme Baretta, os dois se envolveram quando Erinaldo esteve preso na Casa de Custódia. ”A companheira da vítima, enquanto ele estava preso na Casa de Custódia, que ele esteve lá durante 8 meses pelo crime de roubo, ela manteve um colóquio amoroso com o autor [Marco Antonio]. Ontem pela manhã a vítima foi tirar satisfação como Cirilo, inclusive foram as vias de fato, a vítima aplicou um soco na face do Cirilo, que prometeu que iria matar ele. Mandou, inclusive, ele comprar um caixão", afirmou.

Segundo o delegado, o ex-presidiário usou a própria filha como escudo na tentativa de 'se livrar' dos tiros. “A mãe saiu para o trabalho, conforme ela disse, deixou  a filha na guarda dele, ele foi usar droga e levou a criança, aí um indivíduo veio matar ele. Ele fez a filha de escudo, então você percebe que um indivíduo desse não tem sensibilidade, porque ele poderia se colocar na frente da criança, e não a criança como escudo dele. E o que atirou não merece ir para cadeia, mas para uma masmorra”,  acrescentou o delegado. 

FONTE: Portal MN

Por Rafael Melo

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