Facebook
  RSS
  Whatsapp

  14:09

EXCLUSIVO: Loja sofre golpe de R$ 100 mil em Sigefredo Pacheco; Gerente é presa

 

Três funcionários de uma loja de eletrodomésticos que possui filial no município de Sigefredo Pacheco (PI) foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Campo Maior (PI) na última segunda-feira (28). Os indícios são de um desfalque na venda de mercadoria com um rombo de aproximadamente R$ 100 mil na loja, que terá seu nome preservado a pedido da sua assessoria jurídica. Dois dos três funcionários foram liberados e somente a gerente permanece presa.

O crime foi detectado após o proprietário perceber problemas no estoque e junto a instituição financeira. O empresário disse à Polícia que foi informado pelo Banco Losango que sua gerente estaria fraudando financiamentos, pois uma das pessoas que teve seu nome usado na fraude procurou o banco para informar que nunca esteve na cidade de Sigefredo Pacheco. Depois disso o proprietário resolveu acionar seu advogado e a polícia.

De acordo com informações obtidas pelo Em Foco o caso envolve diversas pessoas, mas a gerente assumiu que seria apenas ela ao ser abordada pela polícia na loja. Alem dela, foram conduzidos o montador de móveis e seu esposo, que também trabalhava na empresa.

O advogado da loja, Dr. Hartônio Bandeira, explicou ao Em Foco como acontecia a fraude. “Os bens eram vendidos aos clientes da loja no crediário e dinheiro do pagamento feito pelos clientes não aparecia na conta da empresa. Depois faziam a simulação da venda do mesmo bem através da financeira (Losango) em nome de pessoas de outras cidades e até de outros Estados que, muitos deles, nunca estiveram na cidade de Sigefredo Pacheco, causando assim prejuízo ao proprietário da loja, a pessoa que não efetuou a compra e que teria o nome negativado uma vez que não pagaria o débito posto que não tinha conhecimento e à financeira que poderá ser alvo de ações indenizatórias”, explicou o advogado.

Nas compras foram usados nomes de pessoas de pelo menos quatro Estados diferentes, sendo a maioria idosos e até mesmo de pessoas que já haviam falecido. As informações apuradas são de que o patrimônio da gerente seria superior a renda dela e há indícios que os bens, como uma casa, uma moto no valor de R$ 6 mil reais, um veículo no valor de R$ 22 mil e até um paredão de som de R$ 18 mil reais entre outros tenham sido adquiridos com o recurso subtraído da empresa de forma ilícita. A gerente confessou o crime na presença do delegado ainda na loja quando foi abordada, mas na hora do depoimento ela preferiu ficar calada. Ela continua presa e os outros dois foram liberados.

A reportagem procurou ouvir os envolvidos, mas não obteve êxito. O espaço fica facultado, caso tenham interesse.

 

Por Weslley Paz

Mais de Cidades