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  21:02

Quase um mês após visita de ministro, desabrigados de Campo Maior ainda esperam por ajuda

 Kits sendo recebidos pelo governo do estado no galpão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 25 de abril. Foto: Francisco Leal/Ccom

Daqui a oito dias completa um mês da visita do ministro da Integração Nacional, Pádua Andrade, à cidade de Campo Maior, de onde é natural. O ministro prometeu ajuda imediata às famílias desabrigadas pelas chuvas que caíram no município nos meses de fevereiro, março e abril.

Segundo o Coordenador da Defesa Civil do município de Campo Maior, Edilson da Vargem, foram encaminhados à Defesa Civil Estadual, que encaminhou ao governo federal, uma lista com 630 famílias, totalizando cerca de 2 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.

“Estamos sabendo que as cestas básicas já chegaram ao Estado do Piauí, mas não foi repassado nada para a Defesa Civil Municipal. O prefeito de Campo Maior Professor Ribinha esteve em Teresina tratando dessa liberação e hoje teremos uma reunião com ele para tratar do assunto” disse Edilson ao Em Foco nesta terça-feira.

Prefeito Professor Ribinha em reunião da Defesa Civil Estadual na semana passada, tratando da liberação dos quites humanitários para Campo Maior

De fato, os kits chegaram ao Piauí na quarta-feira, dia 25 de abril. Os kits são compostos por cestas básicas, kit de limpeza, higiene pessoal, água mineral, colchões e kits dormitórios, além de kits específicos para crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Kits semelhantes foram distribuídos pela prefeitura de Campo Maior enquanto as famílias estavam em abrigos, como escolas e igrejas, nos dias mais intensos das chuvas.

SOBRE OS DESABRIGADOS 

Edilson da Vargem disse que o município de Campo Maior não parou de trabalhar para socorrer as pessoas. Mesmo depois de baixado o nível das águas, o trabalho continua para buscar projetos de reconstrução das casas, estradas cortadas, bueiros e passagens molhada arrancadas, plantações perdidas, açudes rompidos entre outros problemas.

“O município tem dois engenheiros em campo fazendo todo o mapeamento da situação, documentando tudo e atualizando o sistema da Defesa Civil nacional para que possamos buscar ajudas do governo federal” disse.

Segundo Edilson, o trabalho de socorro e ajuda as famílias se dividiu em etapas. Na primeira etapa é a parte das ajudas humanitárias; na segunda, o levantamento de casas que tiveram suas estruturas danificadas como as paredes caídas; na terceira, casas que desabaram totalmente e outras situações como estradas, açudes rompidos, animais mortos, culturas perdidas, entre outros. “Temos 60 dias para concluir o relatório”, concluiu.

Da Redação

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