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  07:22

Após 19 anos, homem é condenado por morte de pedreiro em Campo Maior

Assassinou um pedreiro após um acidente de bicicleta

 

Depois de 18 anos foragido da justiça, Cristovam José da Silva sentou no banco de réu nesta quinta-feira (30/11), em Campo Maior, acusado pelo assassinato do pedreiro Luiz Gonzaga de Sousa Pinto. O Tribunal Popular do Júri decidiu que Cristovam é culpado e estabeleceu pena de 18 anos de prisão. 

Em julho de 1998, no Bairro de Flores, em Campo Maior, uma colisão entre duas bicicletas velou ao crime. Segundo apurou a investigação, um acidente de bicicleta envolveu o acusado e a vítima. Cristovam portava uma faca e desferiu quatro golpes em Luiz Gonzaga. Após o crime, Cristovam ficou 18 anos foragido até ser preso ano passado na cidade de Barra do Carda-MA. 

O Ministério Público defendeu que Cristovam José assassinou a vítima por motivo fútil e agiu com crueldade, já que teria lambido a faca depois de assassinar Luiz Gonzaga. A defesa, porém, sustentou que o acusado agiu em legítima defesa depois de a vítima acertar um tapa em seu rosto. 

As duas testemunhas de acusação ouvidas na sessão do júri relataram que estavam na porta de casa quando avistaram o acidente e em seguida as facadas. “Ele tentou correr, mas tropeçou num cachorro e caiu. Foi quando o outro terminou de dar as facadas”, disse uma das testemunhas. “Ele pedia para não ser morto porque tinha filhos”, completou. 

Após seis horas de duração, o júri decidiu que Cristovam matou por motivo fútil e com crueldade. A pena de 18 anos de prisão proferida pelo juiz Múccio Miguel Meira deve ser cumprida em regime fechado. Familiares do pedreiro morto acompanharam o julgamento vestidos de camisetas brancas com a frase “Justiça”. 

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Por Otávio Neto

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