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  13:40

Polícia promete investigação para coibir onda de pichações em Campo Maior

Delegado alerta que pichadores podem cumprir de três meses a um ano de detenção

 

Uma série de pichações vem sendo registrada em Campo Maior nas últimas semanas. Muros, calçadas, casas e prédios abandonados às margens do açude grande são os alvos preferidos dos vândalos. O local de pouca movimentação durante a noite facilita a ação e dificulta a identificação dos suspeitos.


No muro do Colégio Estadual, foi registrado o que parece uma marcação de território – comum na atuação de pichadores de grandes cidades. A mesma assinatura se repete em outros locais e acompanhadas de setas, o que remete a um trajeto seguido pelo autor das inscrições. 


Outras pichações trazem códigos de grupos e mensagens de amor e reflexão sobre a existência humana. “A vida é muito longa para quem quer pensar pekeno”, diz uma. “Peguei o ônibus, mas queria mesmo tá te pegando”. 


Uma deixada no prédio abandonado do IATE Clube faz uma cobrança ao prefeito Professor Ribinha. “Queremos pista de Skate, Ribinha”. Os autores revelam que as pichações vão continuar. Na parede de uma casa deixaram uma ameaça. “Muita tinta ainda vai escorrer”.


Investigação 
O delegado Andre Alvarenga, titular do 1DP de Campo Maior, comenta que nenhuma denúncia sobre as pichações foram registradas nas últimas semanas. “Não há registro de denúncias. Mas as pessoas que se sentirem prejudicadas devem procurar a delegacia”, diz. “Pichação é crime. A pena de detenção vai de três meses a um ano”, argumenta. 


Andrei explica que as recentes aparições podem ser atos isolados de apenas uma pessoa ou de grupos que estejam se formando no município. “Pode ser grupos se formando e daqui uns dias a prefeitura, por exemplo, amanhecer pichada. Assim como pode ser apenas uma pessoa. Se a atuação se agravar podemos abrir uma investigação e identificar os autores". 

 

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Por Otávio Neto

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