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  13:36

Tribunal Popular do Juri condena Chico Raposa a 12 anos de prisão

O acusado atirou contra um desafeto durante dos Festejos de Santo Antônio em 2016

 

Acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado, Francisco de Assis Paz (vulgo Chico Raposa) e Viltomar Pereira Costa foram levados a júri popular nesta terça-feira (14/03) em Campo Maior. Após cinco horas de duração, o tribunal condenou Chipo Raposa a 12 anos de prisão e absorveu Viltomar Pereira do crime. 


Segundo a acusação, Francisco de Assis e Viltomar Pereira atiraram contra o Augusto Cesar (vulgo Pacheco) no dia 4 de junho de 2016 no Espaço Cultural, durante os Festejos de Santo Antônio. Um disparo atingiu a vítima na região genital. Outro tiro efetuado pelos acusados acertou um popular que se encontrava no local. 


O Ministério Público afirmou que os dois acusados e a vítima são integrantes de gangues rivais formadas no bairro São João e Flores. Pacheco foi ouvido nesta terça e disse que foi abordado de surpresa pelos dois acusados no momento que deixava a festa na companhia da esposa, mas não sabia qual deles o acertou. 


A defesa de Viltomar Pereira alegou que ele não efetuou os disparos contra a vítima. Chico Raposa, durante interrogatório do juiz auxiliar da 1ª Vara da Comarca de Campo Maior Carlos Alberto Bezerra, assumiu a autoria do disparo, mas alegou legítima defesa. 


“Ele atirou duas vezes em mim na praça (Espaço Cultural). Corri até conseguir me esconder por trás de uma árvore no escuro. Ele veio com a arma tentar me encontrar. Dominei ele, tomei a arma e atirei para me defender”, relatou Francisco. “Ou era ele ou era eu”. 


O Tribunal Popular do Juri entendeu que a responsabilidade pela tentativa de homicídio foi exclusivamente de Francisco de Assis. Contra ele, o magistrado estabeleceu pela de 12 anos em regime fechado. 

 


Chico Raposa
Ele já é condenado a 20 anos de prisão pela morte de Marcos Orelinha. O crime aconteceu em 2008 as margens do Rio Surubim, em Campo Maior. Ele responde ainda por furtos e roubos. 

 

Por Otávio Neto

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