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  10:17

Trump quer construir muro na fronteira com México no primeiro ano de mandato

Um momento de tensão, durante a entrevista, foi quando Trump se negou a responder à pergunta de um jornalista

 Foto: Seth Wenig/AP

A pouco mais de uma semana de sua posse como novo presidente dos Estados Unidos, o bilionário Donald Trump admitiu, pela primeira vez, que a Rússia está por trás da invasão dos computadores do Comitê Eleitoral do Partido Democrata por “hackers”, durante a campanha presidencial.

 

Ele também afirmou que pretende iniciar imediatamente a construção de um muro separando o México dos EUA e que o país vizinho vai "reembolsar" os custos com a obra. "Eu não quero esperar um ano e meio até que eu faça o meu acordo com o México", disse, ao comentar sobre a possível data do reembolso, explicando que o pagamento será feito provavelmente através de um "imposto" e não pela quitação em dinheiro.

 

Tensão e ação de hackers

Um momento de tensão, durante a entrevista, foi quando Trump se negou a responder à pergunta de um jornalista da rede de televisão CNN. "Sua organização é terrível. Quieto. Calma. Não seja rude", disse Trump ao repórter.

 

Na primeira entrevista desde que ganhou as eleições, transmitida ao vivo em rede nacional de televisão do seu escritório na Trump Tower, no centro de Nova York, o magnata considerou um "absurdo" as alegações, segundo ele infundadas, de que a Rússia tem informações pessoais e financeiras comprometedoras sobre ele. "Isso é algo que a Alemanha nazista teria feito", destacou.

 

Entretanto, ao admitir que houve espionagem nos computadores do Comitê Eleitoral Democrata, ele disse que não apenas a Rússia, mas também outros países fizeram ações similares. "No que diz respeito à pirataria, acho que foi a Rússia, mas também acho que fomos atacados por outros países, outras pessoas", disse Trump, citando um suposto hackeamento (invasão de computadores) feito pela China.

 

No final de agosto de 2015, o Comitê Nacional Democrata e a empresa de cibersegurança contratada para investigar o caso anunciaram que houve uma violação em seus computadores feita por dois grupos de ciberespionagem. Segundo a CNN, um deles conseguiu entrar no sistema do comitê do partido um ano antes da divulgação do fato e monitorou as comunicações internas, incluindo as contas de e-mail. Outro grupo entrou no sistema com um alvo apenas: a pesquisa dos democratas sobre o rival republicano Donald Trump.

 

Fonte: Agência Brasil 

Por Otávio Neto

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