Após dois anos de atuação em Campo Maior e nos crimes das cidades que formam o território dos carnaubais, o delegado Laércio Evangelista deixa o comanda do 2º Distrito de Campo Maior e da 5ª Delegacia Regional para assumir função no Grupo de Repressão Especializado ao Crime Organizado (GRECO). 

Laércio atuou em casos que ganharam repercussão nacional: Chacina de São Miguel do Tapuio, queda de um avião monomotor na zona rural de Assunção do Piauí, dois casos de estupros coletivos em elegeu os assassinatos da região como os casos mais difíceis de ser solucionado. 

O delegado, no entanto, elege os assassinatos ocorridos na região como os casos de maiores dificuldades. “As maiores dificuldades são os casos de assassinado, porque na maioria das vezes não tem suspeitos. Os homicídios sempre requer um trabalho mais minucioso. Os demais casos serviram de experiência”, comenta. 

Em 2015, foram registrados 11 assassinatos somente em Campo Maior. 

Foto: Reprodução / Portal O Dia 

Casos de repercussão 
Em outubro de 2014, o delegado trabalhou na chacina da cidade de São Miguel do Tapuio, onde Clewilson Vieira Matias, o Chiê, assassinou cinco pessoas. Durante a prisão do acusado, seis dias após o crime, Laércio teve uma arma apontada no rosto pelo suspeito da chacina.  

Em abril de 2015, Laércio trabalhou na investigação da queda de uma aeronave monomotor na zona rural de Assunção do Piauí. O acidente deixou dois mortos. O avião seguia com drogas e pertencia a uma quadrilha suspeita de tráfico. Oito pessoas foram presas suspeitas de integrar a quadrilha. 

Um mês depois, Laércio comandou as investigações do estupro coletivo da cidade de Castelo do Piauí. Quatro garotas foram violentadas e jogadas do alto de um penhasco. Horas depois, a polícia identificou os cinco acusados. Quatro menores foram apreendidos na mesma noite do crime. Adão José, suspeito de liderar a barbaridade, foi preso dias depois em Campo Maior. 

Em junho desse ano, Laércio atuou no caso conhecido com Estupro Coletivo de Sigefredo Pacheco. Cinco homens apareciam num vídeo tocando em partes íntimas de uma jovem. Os cinco suspeitos foram identificados e quatro deles presos dias depois.