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DESCASO: PI-115 continua em estado crítico, sem nenhum indício de recuperação

Estrada se encontra em situação lastimável e já consumiu alguns milhares de reais em operação tapa buraco que não adiantou de nada.

 Fotos: Campo Maior Em Foco

São quase 100 mil pessoas que dependem diretamente da rodovia PI-115 para sua locomoção diária e ônibus, carros particulares, transporte de mercadorias, ambulâncias com pacientes, entre outras necessidades. município como Sigefredo Pacheco, Juazeiro do Piauí, Castelo do Piauí, Buriti dos Montes, São Miguel do Tapuio, Assunção, São João da Serra dependem quase que exclusivamente da PI-115 para chegar á BR-343 em Campo Maior e seguir caminho para Teresina e outras regiões. A rodovia também é ligação impotante 

 

 A rodovia também é importante ligação entre o Piauí e o estado do Ceará, por onde são transportadas várias mercadorais. Tanto que até o início dos anos 2000 o governo do Piauí mantinha dois posto fiscal de arrecadação da Fazenda na rodovia: um entre São Miguel do Tapuio e são João da Serra, e outro próximo a Campo Maior, na Comunidade Café do Vento. Posto que hoje, assim como a rodovia, vive abandonado.

 

O Em Foco percorreu parte da rodovia entre Campo Maior e Juazeiro do Piauí. A situação é vergonhosa. São buracos de todos os tamanhos, falta de sinalização, falta de roço, descasos total. Em muitos trechos os motoristas tentam fugir da barraqueira andando pelo acostamento,pea contramão, o que acaba danificando mais ainda a estrada e riscos de acidentes. Os prejuízos com pneus estourados e acidentes, inclusive com vitima fatal, são constantes. A volocidaade média é de 40km/h, atrasando a viagem pela metade do tempo normal. São quase 100km de estrada em situação péssima.

 

 

A situação atual já vem se arrastando há muitos anos [em 2011, o então diretor do DER-PI Severo Eulálio já anunciava a obra]. O atual governador Wellington Dias já anunciou por diversas vezes a recuperação da mesma e uma recuperação de fachada chegou a ser feita em 2015, mas foi tão escandalosa que o Ministério Público abriu investigação por suspeita de superfaturamento.

 

 

Em 2014 o Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER) chegou a assinar contrato com a empresa TERRACON LTDA para execução dos serviços de conservação e manutenção, mas apenas em 2015 foi feito um tapa-buraco, o que despertou suspeita do Ministério Público, que em agosto de 2016 baixou a Portaria Nº 001/ 2016, com denúncia de suspeita de superfaturamento na obra, uma vez que outra licitação foi aberta sem que os serviços da primeira fossem concluídos. O DER negou à época que tenha havido qualquer irregularidade.

 

 

Segundo o promotor de Justiça, Fernando Santos, mesmo com o primeiro contrato em vigor, no valor de R$ 3.902.749,01, o DER iria fazer [e fez] uma nova licitação para o mesmo objeto, o recapeamento no asfalto da estrada, ligando os municípios de Castelo do Piauí e Campo Maior, na modalidade Concorrência, no valor de R$ 7.494.841,43. A licitação ocorreu no dia 18 de agosto.

 

 

No final de outubro passado o Em Foco falou com o diretor-geral do DER, engenheiro José Dias, que confirmou que o processo de licitação se encontrava em fase final, com a parte de julgamento da comissão. A empresa vencedora foi Construtora Santa Inês LTDA e os trabalhos deveriam iniciar na primeira quinzena de novembro. Já é dezembro e nada.

 

 

WELLINGTON DIAS TEVE AMPLA MAIORIA NA REGIÃO

A situação de desaso da rodovia não pode ser atribuída apenas ao governo do estado. Os políticos locais e boa parte da própria população também. Na eleição de 2014, governador eleito Wellington Dias (PT) contou com apoio de vários prefeitos destas cidades e em todas elas teve maioria de votos.

 

Hove casos de cidades em que o petista contou com apoio de situação e oposição, chegando tirar 76,85% dos votos, como em Sigefredo Pacheco. 71,85 % em São João da Serra; 66,74 % em São Miguel do Tapuio; 63,08 % em Castelo do Piauí; 63,08 % em Assunção do Piauí; 59,84% em Juazeiro do Piauí; e 53,99 % em Buriti dos Montes.

 

 

ACIDENTE SÃO CONSTANTES

Devido a precariedade da rodovia, vários acidentes já foram registrado no trecho entre Campo Maior e a entrada para a cidade de Sigefredo Pacheco. Pneus estourados, capotamento e vítimas, inclusive faltal, como aconteceu com o jovem Francisco Railson. Ele morreu depois que um dos pneus do reboque de entrega de mercadoria teria caído em buraco. Railson perdeu o controle da moto e acabou caindo. (Relembre);

 

Teve ainda um acidente com duas vítimas fatais. O carro que seguia do interior de Sigefredo Pacheco capotou e duas mulheres sacaram do veículo tendo morte imediata. Um buraco também teria sido o motivo da perda de controle do veículo por parte do motorista (Relmebre).

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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