Na sessão desta terça-feira (25) o vereador Edvaldo Lima, líder do governo municipal na Câmara, saiu em defesa do Prefeito Paulo Martins contra atacando a denuncias feitas pela bancada da oposição.

Edvaldo disse que muitas coisas estão dando certo na atual gestão porque não tem parentes do Prefeito na administração como no passado. “Quando se tem um parente na prefeitura, fica difícil de se demitir e tentar corrigi-lo. Paulo Martins não tem esse pecado”, disse. O parlamentar esclareceu que existem alguns setores que ainda possui servidores contratados pelas gestões anteriores de forma irregular, mas que o prefeito está tentando corrigir esses problemas. “Prefeito está encontrando uma forma para resolver problemas como o dos funcionários da rodoviária”, argumentou o líder informando que muitas coisas erradas do passado não acontecem mais em Campo Maior.

Ele adiantou que o Prefeito está buscando para não demitir pessoas que já trabalham há muito tempo na administração e que isso poderá ser feito de uma forma que já acontece em outras cidades do país, através de uma fundação que tem parecer do Tribunal de Contas do Estado e, inclusive, respaldo jurídico do Supremo Tribunal Federal. Paulo Martins está enviando uma equipe da sua gestão para conhecer como funciona o método em Palmas (TO).  “Projeto vai ser enviado para a Câmara, mas estou adiantando para os vereadores como funciona”, frisou.

NO PASSADO, TINHA VEREADOR QUE NÃO RECEBIA SALÁRIO

Edvaldo Lima fez uma retrospectiva de há pouco tempo atrás onde, segundo ele, o prefeito tratava os vereadores do jeito que bem entendiam. “A Câmara não tinha independência financeira e tinha que ficar com o pires na mão atrás do Prefeito. Muitas vezes fiquei sem receber meu subsidio porque não era do lado do prefeito. Isso não existe mais”, lembrou.

Muitos prefeitos, de acordo com o vereador, sequer repassam o dinheiro da Câmara. “Tem cidades da região que está com três meses sem ser repassado”, informou.

OBRAS FEDERAIS

Sobre as dezenas de obras que estão sendo construídas através de parcerias da Prefeitura de Campo Maior com o Governo Federal, Edvaldo disse que o País vive numa crise financeira muito grande e dificilmente será possível colocar algumas delas para funcionar, como o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h), que apesar de está praticamente pronta, necessita de R$ 2 milhões de reais para adquirir equipamentos para colocar em funcionamento sem falar no valor para mantê-la em atividade que também é elevado. “A prefeitura não tem esse recurso, e o Governo só manda o dinheiro para executar a obra”, disse.

O Prefeito Paulo Martins, juntamente com o Secretario de Saúde, Marcelo Miranda já estão se articulando para que isso não venha a acontecer. “Estamos pleiteando emendas federais para custear a despesa dos equipamentos e vamos buscar novos convênios com Estado e União para colocar a UPA para funcionar assim que for concluída”, assinalou Paulo Martins.

Em Campo Maior estão sendo feitas além da UPA, várias Unidade Básicas de Saúde (UBS), Academias da Saúde, Escolas Modernas e está previsto o início da construção de creches. O recurso para essas obras são liberados conforme a medição, e não como foi informado pela oposição de que o dinheiro estaria todo na conta. O serviço é feito por etapas e o dinheiro é liberado conforme o seu andamento. Cada etapa é uma nova burocracia para que seja liberado o recurso da próxima.