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  04:18

Traficante tem túmulo violado e corpo é desmembrado, queimado e tem cabeça e braço levados

A polícia diz que a vítima era um traficante e dominou os pontos de venda de drogas na periferia de Maragogi durante algum tempo

 Com informações da gazetaweb e G1

A disputa de grupos rivais na cidade de Maragogi, cidade no litoral sul de Alagoas, pode explicar um fato macabro ocorrido na cidade de Barra de Santo Antônio, litoral sul do estado. Na madrugada de sexta-feira (19), o corpo do pedreiro Clinffet Willes da Silva Machado, 37 anos, foi retirado da sepultura, queimado e teve a cabeça e um dos braços arrancados e levados.

 

Para a polícia, a possibilidade é de que o crime de vilipêndio de cadáveres, que é quando há o derespeito a mortos, tenha sido praticado por uma facção inimiga. O homem foi assassinado com pelo menos 10 tiros na quarta-feira, enquanto trabalhava em uma construção. A autoria ainda não foi identificada pela polícia.

 

O delegado de Maragogi, Ayrton Soares Prazeres, que investiga o assassinato, diz que o homem era um traficante e dominou os pontos de venda de drogas na periferia de Maragogi durante algum tempo. Ao perder a hegemonia, foi morar em Barra de Santo Antônio, onde acabou morto. “Já sabemos de onde partiu, mas não podemos revelar nomes agora. Foram traficantes do Risca Faca [Conjunto habitacional] que eram rivais de Clinffet”, afirmou o delegado.

 

 

Segundo informações da Polícia Militar, na madrugada de sexta-feira, populares acionaram a corporção para checar uma denúncia sobre a violação do túmulo. Os militares foram ao local e comunicaram o caso à Polícia Civil. “Recebemos o chamado da PM por volta de 8h, mas esse crime deve ter acontecido na madrugada”, disse o escrivão Benedito de Jesus.

 

O delegado Ayrton Soares lembrou que, durante o cortejo do morto, traficantes rivais soltaram rojões e efetuaram disparos de arma de fogo para o alto, na periferia da cidade de Barra de Santo Antônio, em comemoração à morte do desafeto.

 

O crime de violação da sepultura tem pena de um a três anos de reclusão, além de pagamento de multa, mas neste caso a pol´cia ainda não prendeu nem quem matou, nem quem violou o tmulo do cadaver.

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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