
Olá, Vanguardistas! Sentiram minha falta?
Sei que fiquei um tempinho sumida, mas tenho um ótimo motivo! Pra quem ainda não sabe, eu estudo Design de Moda e finalmente apresentei minha primeira coleção!!! Depois posso contar mais sobre isso por aqui, mas se você é muito curioso, corre lá no meu Insta pra ver tudo — meu @ é @bridacastro. E sim, vai sair vídeo no canal do YouTube logo, logo também!
Mas agora vamos ao que eu realmente vim falar hoje: Se você acompanha o mundo da moda, segue pessoas que falam sobre moda, com certeza sabe que recentemente aconteceu o MET Gala 2025, e hoje eu vim te contar a história por trás do maior evento de moda do mundo, desde o início até se tornar o grande sucesso que é hoje, para que você possa conhecer e entender melhor porque ele acontece.
1.Como tudo começou
A história começa lá em 1920, com a criação de um acervo de figurinos de teatro, pensado como fonte de pesquisa para aquela geração e para as futuras. As idealizadoras foram Irene Lewisohn, produtora de teatro, e Aline Bernstein, designer de palco. No começo, o acervo tinha poucas peças, mas em 1946 já contava com mais de 8 mil itens de diferentes épocas!
2. Mudança de local
Com tanta peça acumulada, elas precisavam de um espaço maior para armazenar tudo. Foi aí que o acervo foi transferido para o Metropolitan Museum of Art (MET). Junto com a mudança, foi criado um departamento específico para cuidar desses itens de figurino e indumentária histórica: o Costume Institute. Hoje, esse departamento já conta com mais de 33 mil itens, que vão do século XV até os dias atuais!

3. Criação do baile
Como muitas dessas peças são super antigas, elas exigem cuidados muito específicos — e o museu já não conseguia bancar esses custos sozinho. Então, em 1948, Eleanor Lambert, conhecida como a rainha do RP, criou o Costume Institute Benefit — um jantar beneficente para arrecadar fundos. Eleanor tinha ótimos contatos, e o baile logo ganhou visibilidade. Na época, o ingresso custava US$50 e cada edição acontecia em um lugar diferente.
4. Crescimento
Em 1973, a icônica Diana Vreeland, ex-editora-chefe da Vogue, passou a ser consultora e programadora de moda do MET. Foi aí que o baile teve seu grande boom — como a gente adora dizer por aqui!
Diana já chegou com o pé na porta! Ela mudou o local do evento, que passou a acontecer sempre nas dependências do museu. Também transformou o dress code: a partir de então, os trajes passaram a ter relação direta com o tema da exposição anual do Costume Institute. E sim, o baile passou a marcar a abertura oficial dessa exposição.
Além disso, ela trouxe celebridades para o evento e criou a tradição dos co-anfitriões, o que aumentou ainda mais a visibilidade.
5. Anna Wintour
Em 1997, Anna Wintour assumiu o comando do MET Gala e, desde então, o evento já arrecadou mais de 50 milhões de dólares para o museu. A partir de 2001, o baile passou a acontecer sempre na primeira segunda-feira de maio — tradição que seguimos até hoje. Anna, assim como Diana, se preocupa com todos os detalhes do baile, desde a decoração até mesmo ao cheiro do local, tudo relacionado ao tema.
6. A exposição
Como eu disse ali em cima, todo ano o museu apresenta uma exposição especial de indumentária relacionada ao tema do MET Gala. Desde 2002, o responsável por essa curadoria (do tema à escolha das peças) é Andrew Bolton. Um verdadeiro gênio da moda e da preservação histórica!
Hoje em dia, o MET Gala é simplesmente o maior evento de moda do mundo. Ele reúne celebridades, artistas e pessoas influentes, que desfilam looks deslumbrantes e ainda contribuem para a preservação desse departamento tão importante para manter viva a história da moda.
Acho que o momento mais marcante do baile é quando as celebridades começam a subir aquela escadaria gigantesca do MET, exibindo seus looks como se fosse um desfile de alta-costura — com as maiores marcas do mundo ali, ao vivo!
E aí, já sabia de alguma parte dessa história?
Me conta aqui nos comentários, quero saber de tudo!
Obrigada por ler até aqui!
Com carinho,
Sabrina
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