Os quatro presos na tarde da última quinta-feira (16/06) por suspeita de envolvimento no caso de estupro coletivo em Sigefredo Pacheco confessaram durante depoimento a polícia que participaram do crime no dia 3 de junho. Os depoimentos dos homens coincidem com o que disse a vítima.
“Eles confessaram o crime. E os depoimentos deles foi conforme nós esperávamos. Tudo bateu com o depoimento da vítima. Eles demostram arrependimento, principalmente o que gravou, que fez o vídeo e divulgou. Demostraram bastante arrependimento”, disse o delegado regional de Campo Maior Laércio Evangelista em entrevista ao programa Jornal do Piauí, da Tv Cidade Verde.
O delegado que preside o inquérito investiga ainda uma denúncia da vítima de que teria recebido ofertas para não registrar o caso na polícia. Laércio afirmou que caso haja confirmação das supostas ofertas, as pessoas poderão ser indiciadas pela tentativa de evitar que o caso viesse a público.
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“Segundo o depoimento da vítima tanto eles como umas pessoas que ainda estão sendo investigadas tentaram convencer a vítima a não denunciar o caso a polícia inclusive oferendo uma quantia em dinheiro. Os rapazes também ofereceram um aparelho celular. Se confirmado, quem tentou atrapalha a investigação será indiciado pelo crime de fraude processual e favorecimento pessoal”, disse.
Ao site G1 Piauí, Laércio revelou que um pré-candidato a prefeito de Sigefredo Pacheco está entre os investigados que tentaram subornar a vítima. “No depoimento, a vítima e sua amiga, afirmaram que um pré-candidato a prefeito de Sigefredo Pacheco tentou fazer com que ela não denunciasse o abuso à polícia”, disse o delegado. Informações obtidas pelo EmFoco dão conta a que esse mesmo pré-candidato usou de influência para transferir o então comandante do GPM, Cabo Hagson. O político teria problemas com o policial porque gosta de utilizar paredões de som em Praça pública e o policial sempre impedia para garantir o sossego público.
O delegado acredita que os quatro acusados continuarão presos por força de mandado judicial até que o inquérito seja concluído e enviado ao poder judiciário. “Nós temos um mandado de prissão temporário e eles permanecem custodiados. As diligências continuam. Vamos pegar o depoimento de mais testemunhas para concluir o inquérito”, finalizou.
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Por Otávio Neto
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